Nesta semana o jornal Sudoeste do Estado – Avaré entrevistou a advogada Teresa de Melo Fogaça Fonseca, que é candidata à prefeita pelo Podemos, tendo como sua candidata a vice-prefeita a arquiteta Emilly Cândidado, também do Podemos.
Teresa Fonseca tem 62 anos de idade, é casada com Benedito Pinto da Fonseca, tem dois filhos e três netos.
Ela conta com um currículo educacional bastante extenso: sendo téncica em contabilidade; professora com especialização em pré-primário; advogada com pós-graduação em Direito Penal e Direito Processual Penal; e advogada criminalista.
Em sua entrevista ela destaca o seu objetivo na vida política, confira na íntegra:
Jornal Sudoeste do Estado: Por que você quer ser prefeita de Avaré?
Teresa Fonseca: O que leva uma pessoa honesta, trabalhadeira a ir para a política deveria única e exclusivamente ser a realização de um propósito humanista, para trabalhar em prol da sua comunidade e o progresso e destaque da cidade. No meu caso, além dessas qualidades entrei na política por insatisfação de esperar a tanto tempo nossa cidade natal crescer e trazer um bem estar para todas as pessoas, e isso não aconteceu e também para ajudar o maior número de pessoas possível. Pois, não temos todo o tempo do mundo, e quero ocupar o meu espaço como mulher na política.
Jornal Sudoeste do Estado: Com o que você acha que pode contribuir com o município?
Teresa Fonseca: Com minha força de trabalho, com minhas ideias inovadoras, com minha honestidade ao tratar a gestão pública trabalhando para todos da comunidade e não apenas para um grupo seleto de pessoas, e com a vontade política de realização.
Jornal Sudoeste do Estado: Quais os problemas encontrados na cidade que deve ser sanado o quanto antes?
Teresa Fonseca: Problemas como a educação, uma reivindicação já antiga dos professores a concessão e o pagamento do adicional de qualificação, a valorização de toda uma categoria que faz parte do sistema. A precariedade da saúde que entramos sem estrutura em uma pandemia e estamos caminhando para um período que requer tomada de decisões concretas para sanar os problemas que virão. A crise financeira com novos postos de trabalho para a população, a valorização da primeira infância e muitos outros setores que requer atenção.
Jornal Sudoeste do Estado: Que áreas necessitam de mais atenção a seu ver?
Teresa Fonseca: A cidade e a população formam um único contexto, ao dar atenção aos setores que impactam a vida da comunidade estamos cuidando do nosso cliente que é o cidadão, sem dúvida nenhuma saúde, educação, postos de trabalho, infraestrutura são os principais setores que requer uma imediata tomada de decisão para prover o bem estar e melhorar a vida da população.
Jornal Sudoeste do Estado: O que o seu grupo tem de diferente dos outros?
Teresa Fonseca: Nós somos um grupo que temos algo de muito importante que é a independência política, optamos por seguir sem fazer aliança com nenhum partido, a honestidade, a transparência todos sem exceção tem a mesma linha de pensamento, que é trabalhar para toda a comunidade primando pelo bem estar, pela honestidade trazendo um novo modo de fazer e pensar política.
Jornal Sudoeste do Estado: O que você espera pós-pandemia na sua Administração? Como vencer os impactos negativos?
Teresa Fonseca: A pós-pandemia terá que ter um gestor capacitado e ousado para a tomada de decisões, qual seja na saúde que será impactada por novos padrões de atendimento, novas demandas de pessoas que deixaram para se cuidar e tratar na pós-pandemia. Na educação resolução de problemas amigáveis com prazos passíveis de serem cumpridas, vontade política e adesão aos anseios dos educadores e valorização dos mesmos com o cumprimento das decisões tomadas pelas partes. Conexão com setores capazes da criação de novos postos de trabalho e criatividade para resolução dos problemas. Ousadia, muito trabalho e vontade de realização.
Jornal Sudoeste do Estado: Faça suas considerações finais!
Teresa Fonseca: O gestor público deve trabalhar para a sua comunidade, não é possível agradar a todos, mas a nossa obrigação é trazer trabalho, educação, saúde, visando sempre o melhor e para um maior número de pessoas. Não somos detentores do poder, apenas estamos administrando o patrimônio público por quatro anos e temos que executar esse trabalho com excelência, trazendo dignidade e respeito para o nosso povo, não importando sua origem, suas ideias, muito menos suas amizades ou diferenças. Todas as pessoas terão lugar na nossa sociedade e serão tratados como seres humanos que são dotados de direitos e deveres. Muito obrigado.
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