1) VITAMINA A: A Vitamina A não está presente nos vegetais em sua forma natural e nem é sintetizada pelos microrganismos do rumem, como ocorrem com as vitaminas complexo B, o que limita a ingestão por parte dos animais herbívoros, como os bovinos. Os vegetais verdes e a alfafa são fontes de Beta caroteno, que é um precursor da vitamina A, no entanto a transformação de Beta caroteno em vitamina A pelos bovinos, não é tão eficiente e se faz necessário à suplementação desta vitamina.
A suplementação de vitamina A na dieta de vacas no pré-parto, aumento seu teor no colostro e consequentemente o bezerros neonatos tem um melhor “status” da vitamina, tendo seu sistema imunológico mais eficiente, sendo menos susceptíveis as infecções.
A deficiência de vitamina A é caracterizada pela queratinizarão do tecido epitelial. Em bovinos ocorre a degeneração das mucosas do trato respiratório, olhos, uretra, rins, vagina e trato intestinal, e como resultado o animal torna-se altamente propenso a infecções, sofrendo pneumonias e diarreias. Perdas de apetite também são sintomas desta carência. Com o agravamento da deficiência, a adaptação do animal no escuro é reduzida e ocorre o sintoma da cegueira noturna. Os primeiros sintomas em vacas prenhes são o encurtamento do período de gestação, alta incidência de retenção de placenta e nascimento de bezerros mortos ou cegos. Portanto, se faz necessário o fornecimento da vitamina A para as vacas, principalmente no pré- parto.
2) VITAMINA D: A deficiência de vitamina D3 atua categoricamente na vida da vaca em lactação, melhorando o metabolismo do cálcio e do fósforo, desenvolvimento do esqueleto e também influencia na regularização do sistema imunológico, com a produção de células antimicrobianas. Esta vitamina auxilia a fixação do cálcio nos ossos, portanto é indicada para animais que apresentam sinais de hipocalcemia. Como o esqueleto é um depósito de cálcio que atende as necessidades da vaca de leite, caso a reposição não seja eficaz, (cálcio mais vitamina D3), o resultado será a osteomalácea.
3) VITAMINA E: A vitamina E tem importante papel antioxidante, protegendo os tecidos contra a agressão dos peróxidos, que destroem as membranas celulares do tecido orgânico. O sintoma de deficiência da vitamina E é degeneração da musculatura. A retenção de placenta em vacas de leite está relacionada também com a deficiência de selênio e vitamina E. A incidência de mastite é outro fator que está relacionado com a falta de vitamina E. Trabalhos mais recentes tem indicado ação da vitamina E e do selênio, na prevenção de mastites juntamente com a ineficiência reprodutiva, que são os problemas de maior impacto econômico de maior importância nos plangeis leiteiros.