O clareamento dental é um dos procedimentos estéticos mais procurados pelos pacientes nas clínicas odontológicas. Esse procedimento pode ser feito em sessões no consultório odontológico ou também por meio de técnica caseira sob supervisão profissional.
Qual técnica é melhor? Isso é individual, variando de acordo com as características de cada paciente. Por meio de uma avaliação prévia, o dentista indicará com segurança a modalidade de clareamento, a concentração ideal do produto, a frequência, a maneira de aplicar o gel e o grau de branqueamento possível.
O clareamento quando bem indicado é um procedimento previsível e seguro para atingir o desejo dos pacientes de ter dentes mais claros. Contudo, apenas os tecidos dentários são clareados, de forma que se o paciente possuir restaurações em área estética essas apenas terão alteração de cor se substituídas.
Vale comentar que apesar de popular entre as indicações dos “influencers”, os produtos clareadores feitos a base de carvão ativado devem ser evitados. O carvão é uma substância abrasiva e o seu uso de forma contínua será capaz de danificar os tecidos dentais, riscando a superfície do esmalte dental e também de restaurações estéticas.
Quanto a sensibilidade dental, todos os agentes clareadores promovem respostas aos tecidos, mas por meio de uma avaliação minuciosa são investigadas regiões suscetíveis, como áreas de trincas ou dentina exposta. Quando necessário, procedimentos prévios preventivos podem ser indicados para que o tratamento ocorra de forma mais confortável ao paciente.
Visto que a técnica tem repercussões sobre a polpa dentária, o uso indiscriminado dos agentes clareadores podem levar a danos irreversíveis aos tecidos dentais caso uma sobredosagem for usada. Sendo assim, o clareamento dental deve sempre ser feito sob supervisão de um cirurgião-dentista.