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Doutor, meu intestino é preso. É só tomar um laxante?
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Doutor, meu intestino é preso. É só tomar um laxante?

  • 14/09/2020 09:57:00
  • Jornal Sudoeste do Estado
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 Muitas pessoas me pedem para falar sobre intestino preso(obstipação). Hoje respondemos á perguntas frequentes. Nossa base são dados do National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos e nossa prática clínica, que agora chega quase a 34 anos. Claro que, devido ao espaço no jornal, não esgotamos o assunto. Como me perguntam sempre se é fácil encontrar um bom Médico para cuidar da obstipação, falo um pouco sobre o que considero um bom Médico. 

1. Como saber se tenho intestino preso (obstipação)?

O NIH dos Estados Unidos define obstipação como evacuar menos de 3 vezes por semana, ou evacuar fezes endurecidas e/ ou com esforço e dificuldade. Mas o número de evacuações varia bastante de pessoa para pessoa.

2. Quem tem mais risco de ter intestino preso?

Milhões de pessoas tem intestino preso, em particular mulheres, idosos, pessoas em uso de certas medicações (como alguns antidepressivos e antiácidos, entre muitas outras), pessoas no leito e durante ou após a gravidez. Claro que não se resume a isso. De fato na prática clínica vemos pessoas em todas as idades e muitas situações com o intestino preso.

3. O intestino preso pode levar a alguma consequência?

Pessoas com obstipação de longo prazo podem desenvolver hemorróidas, fissuras, prolapso retal ou ter impactação fecal, segundo dados do NIH. Cada uma dessas condições merece um artigo. De fato, já fiz artigos sobre hemorroidas e fissuras neste jornal, a pedido dos leitores.

4. Como o médico deve diagnosticar a obstipação? É um problema sem importância?

Embora a obstipação seja comum, não deve ser vista como banal ou desimportante. É preciso que o Médico faça um Histórico Clínico bem detalhado. É lógico que problemas de saúde anteriores e uso de medicações devem ser vistos de modo aprofundado. O tempo em que existe a obstipação também é fundamental. O intestino preso pode ser consequência de algum outro problema. É claro que para fazer um diagnóstico correto é preciso dar total atenção ao paciente.

5. Que exames o médico pode pedir?

Depende de muitos fatores, como tempo da obstipação, idade, presença de sangue nas fezes, etc. Pode ser necessário exames relativamente simples como exame proctológico e retosigmóidoscopia. Ou mesmo exames mais especializados como uso de marcadores radiopacos. Eventualmente até mesmo elaborados testes de função ano-retal e mesmo colonocoscopia. Cada caso é diferente. Para um diagnóstico preciso é necessário um Médico qualificado e que saiba fazer ou interpretar desde exames simples até os mais sofisticados. Por isso que sempre insisto na qualificação e experiência do Médico.

6. E o tratamento? É só tomar um laxante?

Após o diagnóstico bem feito encontra-se o tratamento correto.

O grande Sir Osler dizia: o bom médico trata a doença, o grande Médico trata o paciente que tem a doença.

Deve-se tratar a causa da obstipação para ter sucesso. Cada paciente é diferente.

7. Sempre, nas atividades filantrópicas ou Palestras no Interior, perguntam-me se é fácil conseguir um bom Médico(a) para diagnosticar e tratar as doenças que ensino. É uma questão complexa por que Medicina é complexa. O melhor médico é aquele que mais esperança infunde, como disse o famoso escritor Coleridge.

Entendo que para um bom Médico é preciso ótima capacidade técnica, boa comunicação com pacientes e familiares e especialmente integridade. Deixo abaixo, minha visão quanto a esses valores, que na minha opinião fazem um bom Médico.

Formação técnica:

O bom Médico tem formação impecável. É seguro e transmite confiança. Tem conhecimentos confirmados e aprovados por Centros de Excelência. Foi aprovado nos Títulos de Especialista. Estaá atualizado com o que existe de melhor para os seus pacientes.

Relacionamento:

“Um médico que é também um bom profissional é aquele que sabe ouvir seus pacientes antes de sair dando diagnósticos”, disse o grande Sir W. Osler

Além da parte técnica, entendo que há aspectos de relacionamento que permitem atendimento de alto nível:

Empatia - o bom Médico fica ao lado do paciente. Sabe que a doença fragiliza. Compreende a fragilidade e dá o máximo de si.

Bom ouvinte - o bom Médico dá toda sua atenção, não se concentra só na linguagem médica, que é complicada. O bom Médico ouve muito e explica bem.

O bom Médico tem compaixão e bondade. Dá total atenção. Não se preocupa se é paciente particular, de convênio ou Serviço Público. O fator financeiro não é o mais importante. O bom Médico atende bem a todos. Faz o bem sem olhar a quem. Sabe que, como disse Gandhi:

‘‘A verdadeira riqueza de um homem é o bem que ele faz ao seu semelhante.’’

O bom Médico é modesto, não se coloca em um patamar acima dos pacientes e familiares. É tranquilo e prestativo.

O bom Médico é experiente e atualizado - Aperfeiçoa-se sempre. Não para de estudar nunca.

E quando me perguntam sobre integridade: o bom Médico serve seu paciente. Serve aos familiares. Serve a sua comunidade e ao próximo. Cuida da prevenção. Procura transmitir seus conhecimentos. O bom Médico beneficia ao paciente e a sua família, e beneficia á toda sociedade.

Saúde
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