Ataque ocorreu em Guareí (SP), após agressor se desentender com um morador em um ponto de ônibus. Além taxista e guarda, autor do crime atacou outras pessoas e morreu baleado por um policial de folga.
O taxista morto ao tentar impedir um rapaz de 24 anos de esfaquear moradores nos arredores da Praça da Matriz, em Guareí (SP), também atuava como agente da Guarda Civil Municipal (GCM). Além de Zaqueu Plens, de 59 anos, outras cinco pessoas foram atacadas pelo agressor, que foi morto a tiros por um policial militar de folga.
Conforme o boletim de ocorrência, o caso foi registrado na tarde de sábado (1º), após o jovem pedir um cigarro para um morador que estava no ponto de ônibus da praça. Ao ter o pedido negado, o jovem usou uma faca para ameaçar a vítima.
Zaqueu Plens, que trabalhava como taxista, presenciou o desentendimento e tentou acalmar o assassino, mas foi esfaqueado e morreu no local.
O subcomandante da base, Márcio Rodrigues, contou ao g1 que Zaqueu atuava como taxista para complementar a renda.
"Ele trabalhava há mais de vinte anos como agente e ainda estava na ativa. Além disso, trabalhava no táxi pra ter uma renda extra. Mas ele era uma pessoa muito comunicativa, a cidade inteira gostava dele, sabe? Era uma pessoa muito querida aqui ", afirmou o subcomandante .
O velório do guarda ocorreu na tarde deste domingo (2), na Câmara Municipal. Já o enterro foi realizado às 18h, sob forte comoção, no Cemitério São João Batista. Dezenas de motoristas e guardas municipais acompanharam o cortejo do corpo de Zaqueu.
Em nota, a corporação lamentou o ocorrido e prestou condolências aos parentes do guarda municipal.
Outros feridos
De acordo com a Polícia Civil, após esfaquear o morador que estava no ponto de ônibus e o guarda civil municipal, o assassino atacou outras duas pessoas.
Na sequência, invadiu um comércio e feriu mais três vítimas. Uma câmera de segurança chegou a registrar parte o crime.
Ainda de acordo com o B.O, testemunhas pediram ajuda para um policial militar que estava de folga e próximo à praça. Na tentativa de conter o agressor, o PM atirou e o jovem morreu.
Duas pessoas atacadas tiveram ferimentos graves e foram levadas para o Hospital Léo Orsi Bernardes (HLOB) de Itapetininga, onde devem passar por cirurgia.
O caso foi apresentado no plantão policial de Itapetininga, onde um boletim de ocorrência por lesão corporal, homicídio, tentativa de homicídio e resistência seguida de morte foi registrado.
Segundo a polícia, o agressor tinha passagens por tráfico de drogas, tentativa de homicídio e era investigado por estupro.
Fonte: Rafaela Zem e Victor Cardoso, g1 Itapetininga e Região e TV TEM