A primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade de Fartura, Márcia Oliveira, foi entrevistada pelo jornalista Henrique Outeiro, da Nova Voz FM, na quarta-feira (06). Ela destacou, dentre outras ações, a criação de uma cooperativa que deve fomentar o empreendedorismo feminino no município.
Márcia explicou que o Fundo Social de Solidariedade é um órgão vinculado ao gabinete do prefeito, que é formado por um conselho deliberativo de oito pessoas, onde a primeira-dama é a presidente. Dentre suas funções, ela citou a captação de recursos junto ao Governo do Estado.
“É um trabalho direcionado a todas as pastas da Prefeitura, que visa o entrosamento para desenvolver ações junto aos setores”, explicou. A primeira-dama contou que já está trabalhando para instalar em pouco tempo um espaço de leitura. Trata-se de um trabalho junto à Coordenadoria de Cultura para receber livros e oferecer aos munícipes.
Entretanto, como principal neste primeiro ano de mandato, Márcia divulgou a criação de uma cooperativa. O órgão deve ser voltado a empreendedoras do município. “Farão parte mulheres que colaboram com o sustento de suas famílias”, explica. “Temos muitas empreendedoras no município e vamos investir nelas”, continua Márcia. Este deve ser o projeto carro-chefe de sua gestão à frente do Fundo Social de Solidariedade.
Para esta implantação, a primeira-dama busca apoio de deputados e de voluntários da comunidade. “O Fundo Social precisa captar recursos para que funcione e estamos correndo atrás”, esclarece. A cooperativa deve oferecer assistência a todas as cooperadas, promovendo palestras, formações e orientações na área da saúde da mulher.
Comentou sobre o trabalho voluntário de profissionais, como por exemplo, a assistência psicológica as mulheres que sofram violência física, psicológica, patrimonial, sexual e moral. Como também orientação nutricional, buscando parceria na área de saúde, citou o grupo “As Brutas do Pedal”, que podem motivar outras mulheres a estarem se exercitando.
A primeira-dama fez questão de frisar que seu trabalho será destinado a todos os grupos, inclusive à 3ª idade, porém, sua bandeira é pela valorização da mulher. Os projetos de Márcia receberam elogios dos internautas, que manifestaram apoio à ideia da primeira-dama.
“Durante a campanha aprendi muito, tive muito acolhimento, muita troca de informação, porém também sofri apontamentos e ofensas vindos de mulheres”, conta. Para ela, uma mulher não deve apontar a outra. “Trabalharemos para que todas possam desconstruir e reconstruir padrões para tornarem-se novas mulheres dentro deste processo”, acrescentou. “Temos muito trabalho pela frente, desde a criação de um nome para a cooperativa, até a regulamentação deste projeto”, conclui a primeira-dama. Márcia é voluntária neste trabalho à frente do Fundo Social de Solidariedade.
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