Os chefes do Executivos locais querem adiantar as obras previstas para 2026 para o ano de 2022 e incluir passarelas, rotatórias, etc
Prefeitos da região Sudoeste do Estado reuniram-se na quarta-feira, 3 de março, com os engenheiros André e Wagner representantes da concessionária Arteris.
O encontro foi em Taquarituba e contou a com a presença do prefeito anfitrião Éder Miano, Zé Ramiro (Itaí), Guilherme Gomes (Riversul) e Betinho Veiga (Coronel Macedo) – presidente do Consórcio Intermunicipal do Alto Vale do Paranapanema (Amvapa).
O principal motivo é tentar adiantas as obras de duplicação da SP-255, que estão previstas só para 2026, adiantando já para o ano de 2022, além de obras como passarelas, rotatórias entre outras
As autoridades da região têm feito cobranças incessantes sobre a falta de cuidados maiores com a rodovia SP-255, por parte da concessionária Arteris, que é vencedora do certame de licitação de concessão do trajeto.
“Essa reunião teve como principal objetivo adiantar essa duplicação já para 2022, pois 2026 está muito longe e é algo de suma importância para região. Já é o terceiro encontro de prefeitos que fazemos com a diretoria da concessionária e foi muito produtiva. O pessoal apresentou o projeto base, onde será discutido com prefeitos todos os dispositivos (retornos, entradas, passarelas, etc), claro que dentro de um estudo que a Via Paulista fez, mas respeitando o diálogo dos chefes de Executivos. Depois que finalizar essas conversas, serão incluídas todas as demandas no sistema da Artesp e logo se iniciar as audiências públicas, que os prefeitos devem participar em massa para conseguirmos as obras para 2022”, destacou Betinho Veiga
De acordo com informações do prefeito de Itaí, Zé Ramiro, o encontro foi proveitoso, apesar de os prefeitos presentes serem inteirados do projeto, mas informados de que ainda não está definitivo o plano de operação para realizar as obras questionadas.
A rodovia, que vai (aqui na nossa região) desde o entroncamento da Raposo Tavares até a cidade de Itaporanga, trajeto que oferece condições de tráfego lento e perigoso devido à presença constante de veículos pesados, falta de terceira faixa e de acostamentos, além das inconvenientes paralisações devido a obras e que oferece dois pedágios em pouco menos de 50 km, é motivo de reclamação constante dos usuários.
Já a duplicação de pontos estratégicos e em especial, perímetros urbanos, como é o caso de Itaí, é necessária para fluir o transito, evitar acidentes e oferecer segurança também aos pedestres.