A Polícia Civil prendeu 10 pessoas temporariamente por suspeita de tráfico de drogas e associação criminosa na manhã de quinta-feira, dia 17 de dezembro, durante operação desencadeada simultaneamente nas cidades de Águas de Santa Bárbara, Iaras e Cerqueira César.
Junto com os suspeitos, os policiais apreenderam mais de R$ 2 mil em espécie, porções pequenas de maconha e crack, diversos objetos comumente utilizados na produção e venda de entorpecentes como sacos plásticos, facas, entre outros, além de utensílios com resquícios dessas substâncias. Três telefones celulares também foram apreendidos.
Todos os presos foram encaminhados para a Unidade de Transição de Piraju.
A operação foi conduzida pela Delegacia de Polícia de Iaras e contou com apoio de policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais e Delegacia de Investigações sobre Entorpecente (DIG e DISE de Avaré), bem como de várias unidades policiais vinculadas à Delegacia Seccional. Ao todo, 40 policiais civis foram destacados para participar das ações.
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão domiciliares nos imóveis de propriedade dos investigados ou ocupados provisoriamente por eles, sendo cinco em Águas de Santa Bárbara, seis em Cerqueira César e um em Iaras.
Um inquérito policial foi instaurado pela Delegacia de Iaras e as investigações vão prosseguir com o objetivo de reunir provas suficientes do envolvimento de cada suspeito nos crimes e responsabilizá-los na forma da lei.
As investigações tiveram início em março. Desde então, os agentes realizaram atividades de inteligência policial e investigação convencional. Foi realizado o detalhamento das atividades dos traficantes e usuários, identificando o modo de atuação, de onde vinha a droga e quem a vendia.
A Polícia Civil informou que os fornecedores eram residentes em Águas de Santa Bárbara. Eles seriam responsáveis por distribuir as drogas para venda em diversos municípios, entre eles Cerqueira César e Iaras. Os suspeitos também manteriam conexões com indivíduos recolhidos em estabelecimentos prisionais.
Apurou-se que os indivíduos tinham intensa movimentação financeira na rede bancária. Há informações também de cobranças de dívidas de drogas por possíveis “gerentes” do grupo, com uso de intimidação por meio de ameaças.
“A operação cumpriu seu objetivo de desarticular os membros da organização. Nosso trabalho continua no sentido de reunir provas suficientes para incriminá-los” disse o delegado Omar Zedan Vieira, responsável pela investigação. (Assessoria da Policia Civil de Avaré)
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