Recentemente a equipe da Coordenadoria Municipal de Assistência Social (Comas) de Fartura e parte da população aderiram a campanha “Sinal Vermelho! Todos Pelo Fim da Violência Doméstica!
Essa campanha foi lançada pelo : Conselho Nacional de Justiça para que seja feita justiça e ajudar vítimas de violência doméstica durante a pandemia do coronavírus.
Mulheres em situação de violência estão morrendo por não estarem conseguindo ajuda. Em tempos de isolamento, existe a dificuldade de denunciar os agressores. Em março e abril, o índice de feminicídio cresceu 22,2%, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
O cenário de violência doméstica está muito mais cruel nesse período de pandemia. O isolamento combinado com outras questões como comportamento controlador e abusador do parceiro, o consumo de álcool e drogas, o desemprego, potencializam o risco de agressão.
Algumas mulheres estão sendo mantidas, inclusive, em cárcere privado. Essa campanha é uma oportunidade de engajamento individual e social, para frear os índices vergonhosos de violência doméstica que temos hoje.
Diante desse cenário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) lançaram a campanha Sinal Vermelho para a Violência Doméstica. A iniciativa tem como foco ajudar mulheres em situação de violência a pedirem ajuda de maneira silenciosa, para que assim sejam ajudadas e para que sejam tomadas as devidas providências.
É uma atitude relativamente simples, a vítima precisa apenas fazer um “X” vermelho na palma da mão, que pode ser feito com caneta ou mesmo um batom, e mostrar para o atendente da farmácia ou outro estabelecimento, a vítima estará sinalizando que está em situação de violência, e o atendente fará o que é necessário. O projeto já conta com a parceria de 10 mil farmácias e drogarias em todo o país.
A assistente social de Fartura, Patt Braga destaca que pelo isolamento as mulheres estão tendo menos chances de realizar as denúncias, muitas vezes sofrendo calada e até em cárcere privado. E essa campanha é uma importante ferramenta para poder fazer a denúncia.
“Temos que sensibilizar toda população para que entendam o significado desse X, que é um pedido de socorro, assim que identificarmos alguém assim podemos tomar as medidas cabíveis. As denúncias podem ser feita através dos telefones 190 (Polícia Militar), 100 (Direitos Humanos) e o 180 (Violência contra Mulher). E caso esses meios não solucionem podem procurar serviços públicos como o Cras e até em casos mais extremos a Promotoria de Justiça”, explica Patt.
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