Centro Universitário Sudoeste Paulista (Unifsp) esclareceu que o fato aconteceu fora do ambiente universitário e informou que as medidas acadêmicas e administrativas foram tomadas.
Uma estudante de medicina veterinária de 21 anos está sendo investigada pela Polícia Civil após ter sido vista em um vídeo matando um filhote de porco em Avaré (SP). O caso foi registrado como ato de abuso a animais no plantão da Delegacia Seccional do município, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Ainda segundo a SSP, uma declarante de 68 anos compareceu na unidade policial informando que uma jovem de 21, com ajuda de duas crianças, matou um filhote de porco para gravar um vídeo. A autoridade policial solicitou à declarante que apresentasse o vídeo para prosseguir com as diligências.
Segundo a Delegacia Seccional de Avaré, o 1º Distrito Policial, responsável pela investigação, informou que até a publicação desta reportagem, a declarante não apresentou o vídeo às autoridades policiais.
No registro compartilhado nas redes sociais, a estudante aparece segurando o filhote pelas patas ao lado de crianças. Alguns minutos depois, a mulher corta o pescoço do animal com uma faca. O vídeo foi publicado pelo deputado federal Delegado Bruno Lima, em seu perfil nas redes sociais, informando que o registro foi feito pela própria estudante.
A mulher, estudante do curso de medicina veterinária, foi identificada como aluna do Centro Universitário Sudoeste Paulista (Unifsp), em Avaré. Na sexta-feira (10), o curso e a universidade publicaram uma nota nas redes sociais manifestando repúdio ao ato envolvendo o suíno.
O centro esclareceu que o fato aconteceu fora do ambiente universitário, sem qualquer vínculo com as atividades acadêmicas ou as práticas do curso. “A conduta apresentada no vídeo não reflete os princípios éticos, científicos e humanitários que orientam a formação dos nossos estudantes e profissionais”.
Ainda em nota, a universidade e o curso de medicina veterinária informaram que as medidas acadêmicas e administrativas cabíveis foram tomadas, conforme os regimentos internos e princípios defendidos.
Por Pâmela Beker*, g1 Itapetininga e Região