Mudança ocorre em meio a uma alta de 120% de internações por Covid-19 em maio. Para pessoas de grupos de risco, orientação é que proteção seja usada também em ambientes abertos. Secretário da Saúde disse que estado não irá tornar uso obrigatório, mas prefeituras podem endurecer as regras.
O governo de São Paulo deve voltar a recomendar o uso de máscaras contra Covid-19 em ambientes fechados. A recomendação foi feita pelo Comitê de Medidas de Vigilância em Saúde do Governo de São Paulo após reunião nesta terça-feira (31).
A mudança ocorre em meio a uma alta de 120% de internações por Covid-19 em maio. Apesar do crescimento, 10 milhões de pessoas ainda estão com dose de reforço da vacina atrasada em SP.
Em entrevista à CBN, entretanto, o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que a gestão estadual não irá decretar a volta do uso obrigatório de máscaras.
Caberá às prefeituras transformar esse recomendação em uma determinação por meio de um decreto, por exemplo.
"A medida não será retomada frente aos índices que, a despeito de terem elevado, ainda estão muito distantes daquilo que nós tivemos no pico causado pela variante Ômicron do coronavírus, no início de 2022. Na ocasião, nós tínhamos quase 11,3 mil pessoas internadas, sendo 4,1 mil em UTIs", disse ele em entrevista à rádio.
A prefeitura da capital, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), informou que deve realizar uma reunião extraordinária nesta quarta (1°) para avaliar os índices da última semana e decidir se acompanhará a decisão do governo estadual.
O grupo de especialistas do governo de São Paulo também recomendou que pessoas de grupos de risco para o coronavírus utilizem a proteção mesmo em ambientes abertos, e que a população complete o esquema vacinal, com a dose de reforço para adultos e adolescentes, e a quarta dose para idosos e pessoas com comorbidades.
O grupo de especialistas do governo de São Paulo também recomendou que pessoas de grupos de risco para o coronavírus utilizem a proteção mesmo em ambientes abertos, e que a população complete o esquema vacinal, com a dose de reforço para adultos e adolescentes, e a quarta dose para idosos e pessoas com comorbidades.