A associação vistoriou e aprovou obtenção de “Placa Preta” a um Fusca 1967, do colecionador e antigomobilista Dulcídio de Almeida
A Associação Avaré de Antigomobilismo (Aavant) é hoje uma das poucas do segmento no interior do estado de São Paulo, sendo uma das mais atuantes e bem representadas por especialistas renomados.
E, como, incentivadora da restauração de carros antigos, realizou no final do mês de março, uma vistoria no Fusca 1967 modelo 1.300, de propriedade do antigomobilista e colecionador Dulcídio Pedry de Almeida para obtenção da Placa Preta.
A inspeção foi realizada pelos técnicos qualificados José Rafael Rodrigues, Gustavo Carvalho e Carlos Roberto Dassi. E por seu estado impecável obteve uma pontuação de 96,7 pontos, de 0 a 100. A nota mínima para obtenção da Placa Preta é de 85 pontos.
A Aavant inicialmente concederá a Placa de Colecionador, mas já em 1º de junho, poderá ser substituída pela tradicional Placa Preta.
Se você tem o sonho de conseguir esse reconhecimento, procure a Aavant, pois outras vistorias já foram realizadas ao longo destes anos, de veículos de diversos modelos de Avaré e região, mostrando que a Associação incentiva a restauração de carros antigos, mas sempre mantendo as características originais.
ENCONTRO DE AMIGOS
No mesmo dia, o senhor Dulcídio, que além de colecionador e antigomobilista, é ainda um associado da Aavant, realizou em sua casa um encontro de amigos, reunindo apaixonados por carros antigos.
A intenção foi fortalecer os laços, além de conversar sobre estratégias para manter essa cultura do Antigomobilismo forte na cidade, que é conhecida por esse trabalho graças a Aavant, que se mostra sempre muito ativa.
Estiveram presentes neste encontro: Nelson dos Santos, presidente da Avaant, Guma Castelucci, Gustavo Carvalho e Carlos Dassi diretores, Ariel Gusmão, vice-presidente do Automóvel Clube do Brasil, e Douglas Okamoto, dirigente do site Coleciona Carros, Gesiel Júnior, pesquisador e historiador, bem como jornalistas locais.
O FUSCA REVOLUCIONÁRIO
Em 1959 surgia o primeiro modelo de Fusca brasileiro, uma revolução para época, mas um dos modelos mais notórios e que mudou uma geração, foi o de 1967, quando passou de 1.200 para 1.300 cc, e tendo 46 HP.
À época o Fusca, tão amado pelos brasileiros, estava perdendo espaço para os concorrentes que eram mais velozes, mas quando surgiu esse modelo (1967) tão potente, ele voltou a cair nas graças dos consumidores.
Ele ultrapassava os 100 km/h reais de velocidade final, e com seus 46 HP deixava para trás os outros VW, que só tinham 36 HP, além do Dauphine e Gordini, ambos fabricados pela Renault.
E como amante de carros, o colecionador Dulcídio se orgulha de ter esse carro de quase 60 anos, completamente restaurado em Avaré por Juliano Machado e Geison Anselmo, considerados dos melhores restauradores do estado de São Paulo.