Na quarta-feira, 19 de maio, o presidente da Câmara de Avaré, Flávio Zandoná, protocolou um ofício pedindo a revogação da lei que obriga as pessoas com quadros confirmados e suspeitos de Covid-19, bem como seus familiares, a usar pulseiras de identificação.
Ele mesmo tinha apresentado tal projeto em outra sessão, tendo sido aprovado por sete votos na Câmara, mas resolveu recuar e reconhecer que se precipitou.
“Afirmo que diante dessa situação a qual a humanidade de uma forma única se encontra desafiada, tentamos sempre primar pela busca de resultados que possam ajudar em algo sem precedentes para a nossa geração, que é esta pandemia, e que isso não nos isenta de continuarmos humanos suscetíveis de erros e acertos”, disse em nota.
Ele ainda destacou que: “A lei foi criada com embasamento em algumas outras cidades, mas isso não me exime da responsabilidade de como representante do povo, e por ele assim eleito, em ele atender a sua vontade e recuar de decisões que os avareenses não vejam como as melhores escolhas”, frisou.
“Por fim, reforço que qualquer ser humano em qualquer posição, independentemente de seu cargo representativo está fadado a decisões corretas ou não, ainda mais se tratando de um momento no qual a responsabilidade social se torna cada dia mais veemente para a vida e a sobrevivência de cada cidadão, posto que a não consciência dessa mesma sociedade acarreta em danos inimagináveis como a proliferação desenfreada de um vírus tão mortal como o Coronavírus”, finaliza.
Para revogar a lei, o presidente da Casa terá que protocolar um novo projeto de revogação, que será votado pelo legislativo.
- Avaré