O mundo que vivemos vive de escolhas. Escolhemos antes do nascimento o nome do nascituro; regra geral escolhemos um nome bonito, tem que ser lindo! , nem sempre... ; é lindo para quem escolheu, para nós outros, tantas vezes, é horrível, motivo de gozação e antigamente o sofredor teria de carregá-lo pelo resto da vida. Interessante é que a maioria, eu diria 99% gosta do seu nome, embora muitas vezes razão de chacotas na escola, na família e no trabalho. Antigamente dava-se preferência ao santo do dia, ao santo da época mais em evidência; muitos colocam o nome do patrão, dos pais ou avós. Nos nossos dias a preferência é para nomes de jogadores de futebol, astros do cinema e da música, nomes que tenham status, tais como: Roberto Carlos, Leandro, Elis Regina. O interessante é que o nome tantas vezes é bonito, mas o que vale mesmo é o apelido. Se é o nome do pai, o filho levará o “inho”, e passará a ser: Filhinho, Joãozinho, Pedrinho, Toninho, Chiquinho, Marquinho etc. etc... Todos tem o seu apelido, uma demonstração daquilo que o indivíduo recebeu ao dar amostras daquilo que ele é. O apelido pode ser demonstração de carinho ou de ódio. Pode expressar louvor ou desprezo. Pode ser irônico, ou só descritivo. Pode entesourar aquilo que mais amamos, aquilo que mais marcou a atuação de alguém diante de seus contemporâneos. A história do Brasil está cheia de apelidos.
Os “bandeirantes”, gostavam de ser identificados como os bravos pioneiros dos dias coloniais, mas os moradores da capital paulista eram conhecidos “como comedores de formigas”, pelos seus vizinhos santistas; os fluminenses (habitantes do estado do Rio de Janeiro) eram conhecidos de “papa-goiabas”, e assim por diante: gaúchos, capixabas, barrigas verdes... O ex-presidente acrescentou ao seu nome, o apelido Lula. Na Bíblia encontramos também apelidos, mudanças de nomes e alguns também sugestivos, a saber: o próprio Deus mudou o nome de Salomão para Jedidias, ou seja “O amado de Deus; o patriarca Abrão teve o seu nome mudado por Deus para Abraão; o rei Nabucodonosor mudou o nome de Daniel (Deus é meu juiz) para Beltessazar e dos amigos de Daniel, Ananias, Misael e Azarias, para: Sadraque, Mesaque e Abedenego.
A escolha do nome é muito importante, o próprio Deus falou a José e Maria, que o filho que nasceria fruto do Espírito Santo , se chamaria Jesus. Conta-se que um homem se chamava Máximo e não gostava do seu nome e pediu à sua mulher , que no seu jazigo não colocasse o seu nome. Uni dia ele morreu e a sua mulher mandou escrever na lápide: “Aqui jaz um grande homem, foi bom esposo, bom pai, fiel a Deus, amigo de todos, dava aos pobres, não tinha vícios”. Em visita ao cemitério passou pelo túmulo um senhor de outra cidade e lendo os dizeres inscritos na lápide, comentou em voz audível, concordando com a cabeça: “Este moço enterrado aqui, foi o máximo!!!
O livro de Apocalipse nos alerta em seu capítulo 2:17, carta endereçada à Igreja de Pérgamo, que ao vencedor quando as trombetas soarem, será dado do maná escondido, bem como uma pedrinha branca onde estará escrito um novo nome, o qual ninguém conhece, exceto Deus e aquele que o recebe. Eu pergunto: qual será o nosso novo nome? vamos receber essa pedrinha branca? Que possamos pensar nisso enquanto é tempo, amanhã pode ser muito tarde. E para concluir, seja qual for o nosso nome ou nosso apelido: lagarto, jacaré, dentinho, luz baixa, etc... vivamos bem o dia de hoje e rendamos graças ao Senhor, porque Ele é bom e Sua misericórdia dura para sempre !!! (Salmos 136:1).
Bom dia. Professor Dijalma.
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