Método inédito no município permite controle populacional do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya
A Vigilância Sanitária de Avaré iniciou em agosto uma ação inédita no município para o controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A atividade consiste na instalação de armadilhas para coleta de ovos do mosquito.
Os artefatos confeccionados por agentes do controle de vetores, conforme normas do Ministério da Saúde, são instalados nos quintais das residências após autorização dos proprietários dos imóveis.
Como funciona - A Vigilância Sanitária já instalou até o momento 85 armadilhas, que têm um chamariz para o Aedes aegypti.
A cada cinco dias, o material depositado pelo mosquito é coletado pelos agentes, permitindo o controle populacional e o monitoramento do mosquito.
Além do controle populacional, o trabalho vai permitir uma avaliação mais aprofundada por meio do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti, o LIRAa, um método nacional que permite uma compreensão abrangente da distribuição do vetor.
“Isso permite o melhor direcionamento de ações na defesa da saúde pública”, destaca o órgão ligado à Secretaria Municipal da Saúde.
Etapas - A cidade foi dividida por áreas e o projeto é realizado por etapas. As armadilhas ficam de 15 a 20 dias em cada residência.
No momento, o projeto se concentra na região do Jardim Europa, Bairro Alto, centro, Jardim São Paulo, Brabância, Jurumirim, Vila Operária e Terras de São José.
O cronograma da Vigilância Sanitária prevê cobrir toda a cidade até setembro.
A ação, contudo, já vem gerando impactos positivos imediatos. “A quantidade de mosquitos tende a diminuir nas áreas em que as armadilhas são instaladas”, destaca a Vigilância Sanitária.
Colaboração da população - A Prefeitura de Avaré conta com a colaboração da população por meio de ações permanentes de combate ao mosquito.
Para manter as casas e quintais livres de criadouros, é fundamental não deixar água acumulada em pratinhos de plantas, pneus, garrafas e materiais recicláveis, entre outros locais.
“A armadilha é mais uma ferramenta. Sem a ajuda da população na redução de criadouros, contudo, continuaremos com alta infestação de mosquitos”, destaca a Secretaria Municipal da Saúde.