Nesta semana três nomes que era tido como certos para concorrer às eleições de 2020 em Fartura, objetivando uma cadeira no Legislativo desistiram de disputar o pleito. Sendo que dois enviaram carta à imprensa e população explicando suas decisões.
O nome de maior impacto a desistir foi o de Sildemar Fabro, que é filiado ao PSB há 10 anos, tendo presidido o partido de 2015 a 2019, tendo passado o comando da sigla ao médico Dr. Rui. E sua desistência foi bastante turbulenta, pois circularam áudios de pessoas ligadas ao grupo que ele fazia parte o “Bandeira Branca”, o criticando até com palavras de baixo calão.
“Confesso que nunca fui habituado ao jogo bruto da política tradicional, da política autoritária, da frase de efeito para esconder a verdade, da artimanha e dos politiqueiros que desejam ganhar a qualquer custo”, trecho da carta.
Ele ainda diz que: “contudo, continuarei atento à vida pública, APOIAREI alguém preparado, com ideais progressistas e comprometido com a comunidade. Acredito que é possível fazer política de forma democrática, justa e transparente, que sirva e não se sirva de sua gente”.
Junior Roberto (PL) foi outro que desistiu. “Infelizmente em Fartura existe um coronelismo muito forte dentro dos partidos, esse coronelismo só nessas eleições já culminou na desistência de muitos pré-candidatos. Em certo momento eles te colocam numa péssima situação e caso você não compactue com as ideias deles e faça o que eles querem sua situação começa a ser dificultada. Como eu não tenho nenhum compromisso com ideias partidárias, coronel e financiador de campanha, nem nunca vou ter e o único compromisso que eu assumi foi aqui nas redes apresentando as minhas ideias para vocês da qual jamais vou trair. Então Infelizmente eu tô fora, mas não compactou com as coisas feitas de forma errada e antidemocrática”, pontuou.
Outro que optou por não se candidatar mais Gilberto Donizete dos Santos¸ popularmente conhecido por Gilberto Cantor (PL). Em junho deste ano ele até tinha concedido uma entrevista ao jornal Sudoeste do Estado, onde afirmava que era pré-candidato a vereador pelo grupo “Bandeira Branca”, que na época seu partido fazia parte.
Os três que desistiram iniciaram no grupo Bandeira Branca, que no início era composto por PSB, Cidadania e PL, porém esse último acabou saindo para colocar candidatura própria no Executivo. Esse “racha” na aliança pode ter influenciado na decisão dos anteriormente pré-candidatos.
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