O Teste da Linguinha foi desenvolvido pela fonoaudióloga brasileira Roberta Martinelli, com o objetivo de avaliar as características morfológicas (anatomia e forma) e funcionais (movimentos) do frênulo (freio) lingual.
⠀As várias alterações existentes nas características do frênulo lingual, como a anquiloglossia, ou “língua presa”, podem comprometer e impactar nas funções do sistema orofacial como: sucção, deglutição, fala, mastigação e até mesmo a respiração. Dessa maneira, podem interferir no crescimento e desenvolvimento dos maxilares, assim como na postura da cabeça.
⠀A dificuldade na amamentação é um dos primeiros sinais a ser notado em bebês e podem comprometer não somente a habilidade em ordenhar o leite, mas também em manter o ritmo, a frequência e a constância das mamadas. Isso é observado através da pega incorreta, estalidos, cansaço aparente do bebê e compensações ou não das mais variadas ordens para se conseguir mamar. Já na mãe, os problemas mais comuns são as fissuras e dores em apenas um ou nos dois peitos, embora possa existir a mastite subclínica (não aparente) também. Esses problemas podem levar ao desmame precoce.
⠀Em junho de 2014, foi instituída a Lei Federal 13002 - que determina a obrigatoriedade da aplicação do “Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua em Bebês” (Teste da Linguinha – TL) em todas as crianças nascidas em hospitais e maternidades nacionais.
Porém, nem todos os bebês avaliados e diagnosticados com alterações na língua precisam, imediatamente, de um procedimento cirúrgico, que consiste na liberação do frênulo, conhecidos como frenotomia ou frenectomia (mais invasivo). Mas, é necessário acompanhamento assíduo da dupla mãe/bebê. Na dúvida, procure um Odontopediatra.
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