Durante live na Rádio Top, César Oliveira expôs os bastidores das manifestações e defendeu a administração municipal, apresentando dados oficiais sobre o piso nacional do magistério e rebatendo críticas de um pequeno grupo de professores que se autointitulam lideres da categoria dos docentes.
Na transmissão da última quinta-feira (18), o secretário da Educação de Avaré, César Oliveira, abriu os bastidores dos recentes movimentos de protestos e reclamações contra a atual gestão.
A maioria dos servidores da educação em Avaré já recebe o salário base acima do piso nacional do magistério, poucos ganham abaixo do valor sugerido pela lei do piso nacional. Ele destacou que o pagamento do piso na carreira inicial é uma questão que vem sendo discutida pelo Supremo Tribunal Federal e que deverá ser aplicada pelo município após a decisão final da Corte Suprema, se o tema 1218 tiver decisão favorável aos professores, diferentemente do que algumas pseudo-lideranças afirmam.
César destacou que a presidente do Conselho do FUNDEB, em Avaré, afirma de forma equivocada que consegue comprovar que a prefeitura pode pagar o piso nacional via FUNDEB. Criticou a postura de algumas pseudo-lideranças da categoria, que, segundo ele, prefere usar a militância política para atacar a administração municipal, sem o consentimento de toda a categoria, inclusive provocando de forma corriqueira e exagerada o Ministério Público contra a gestão municipal.
O secretário criticou as ações que se baseiam em informações falhas e apontou que será exigido um levantamento detalhado dos supostos R$ 24 milhões mencionados por Gilmara, classificando as acusações como sem fundamento legal e um desserviço à população, incitando toda a categoria de professores contra a gestão municipal. Segundo ele, o sindicato dos servidores municipais tem legitimidade para representar a categoria, enquanto a APEOESP, que ingressou com ações coletivas sem consulta prévia à categoria, não possui essa prerrogativa.
Oliveira ainda denunciou a existência de militância política por trás dos movimentos, citando a interferência dos vereadores da base oposicionista (Podemos), que lideram o embate contra a gestão, dizendo que tais ações atrapalham o diálogo e o bom andamento do trabalho pela valorização dos professores. Diálogos que estão abertos desde o início da gestão, de acordo com o secretário.
Ele destacou avanços como o levantamento do impacto orçamentário para equiparação dos salários do PEB (Professor de Educação Básica) e do professor adjunto ao piso nacional e ressaltou o esforço em garantir hierarquia para os supervisores, diretores, vice-diretores e coordenadores nas unidades municipais.
Além disso, César questionou postagens e críticas políticas direcionadas à administração. Esta manifestação exacerbada de um grupo de professores, que se diz representar a classe, mostra um momento tenso nas relações entre a gestão municipal, servidores da educação e lideranças políticas, com acusações de uso político dos protestos e uma tentativa clara da Secretaria de valorizar o diálogo, impedido neste momento devido a ação ilegal da APEOESP.
Fabiana Cristina Rizzo
Secretaria Municipal de Relações Públicas
- Avaré