Um problema já constatado pela população de Fartura há algum tempo é a queimada ilegal de resíduos de confecção (restos de tecido) no Distrito Industrial. Nas redes sociais, munícipes já denunciaram o ocorrido e nesta semana a Prefeitura de Fartura, através da Coordenadoria do Meio Ambiente, aterrou a vala clandestina usada irregularmente para queima desses resíduos de confecções.
De acordo com a engenheira ambiental da Prefeitura, Nanúbia Barreto, os restos de tecidos gerados das produções diárias formam um grande volume de resíduos que não podem ser destinados ao aterro municipal, pois diminuiriam a sua vida útil para poucos meses.
Já a queima fora de um local adequado, segundo a servidora pública, gera uma fumaça preta com compostos tóxicos que caracterizam uma poluição atmosférica responsável por diversos problemas respiratórios na população.
“A queima só é permitida quando realizada para produção de outros materiais, como por exemplo, produção de tijolos em cerâmicas, mas desde que esses estabelecimentos estejam adequados tecnicamente para realizar essa atividade”, frisou Nanúbia.
Dessa forma, a Coordenadoria do Meio Ambiente em conjunto com as empresas de confecções de Fartura, por meio de reuniões e outras ações, vêm buscando uma solução para os resíduos têxteis, de forma econômica e ambientalmente mais adequada.
“Estamos em buscas de parcerias que venham contribuir com a solução do problema”, complementou a engenheira ambiental.
Uma primeira reunião entre o Poder Público e empresários já ocorreu e outros encontros vão acontecer nas próximas semanas. A adequação de uma ou mais olarias no município (conforme determinação da Cetesb – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), para incinerar de forma legal os restos de tecidos, deve ser o caminho para solução do problema.
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