Uma trinca em um dente pode ocorrer por uma série de fatores, podendo seu aparecimento estar relacionado a um acidente por exemplo, ou então a um estilo de vida muito ansioso, num indivíduo que aperta muito os dentes, e ainda, grandes restaurações também facilitam a propagação de trincas nos remanescentes dentários, entre outros fatores.
A trinca, se superficial pode não causar incômodo algum, muitas vezes até passar despercebida, no entanto quanto mais profunda é capaz de desencadear sensações bastante dolorosas.
A localização e a extensão das trincas são fatores importante para definição de um plano. São sinais que houve algum tipo de trauma nos dentes afetados e investigar a origem da trinca é muitas vezes um bom começo para um plano de tratamento preventivo.
Bastante popular, a síndrome do dente trincado é marcada por dor ou desconforto ao morder alimentos, ou quando os dentes estão expostos a temperaturas altas ou baixas. A dor ou o desconforto não serão constantes, como ocorre com uma cárie. Essas trincas, vezes podem estar embaixo de restaurações antigas ou serem tão pequenas que não são detectadas no exame de raio-x. Dessa forma, o dentista estará atento ao diagnóstico e a gravidade das trincas, podendo utilizar de diversas modalidades de tratamento preventivo ou restaurador para atender cada paciente.
Entre as ações mais comuns para a trincas estão o acompanhando, quando mais superficiais; a confecção ou substituição das restaurações, mais relacionadas às trincas que causam hipersensibilidade; tratamento de canal, quando a trincas estão mais profundas; podendo até mesmo ser indicado implantes dentários, quando as trincas produzem fendas não restauráveis, abaixo da gengiva, condenando o dente a ser extraído.
Diante da complexidade das trincas dentárias, procurar um cirurgião-dentista quando a trinca é identificada é a melhor conduta para prevenir que aumente a fragilidade dos dentes.
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