A vereadora Nathália Geraldo (PSDB) se pronunciou nesta noite de sábado (23) sobre o caso da prisão do Presidente da Câmara, Fernando Pitukinha (PTB), acusado de ameaçá-la com uma arma.
“Eu, Nathália Geraldo, venho por meio de minha assessoria jurídica, manifestar-me sobre os boatos e publicações relacionados ao meu nome, esclarecendo que há uma medida protetiva em desfavor do vereador “Pitukinha”, tendo em vista a ameaço com arma de fogo, em contexto de violência doméstica, não tendo a situação nenhuma relação com traição ou envolvimento com o atual prefeito, sendo as demais especulações inverdades e todas as medidas cabíveis quanto às publicações e compartilhamentos já estão sendo tomadas.”
Segundo o B.O. registrado por Nathália, o nome do Prefeito foi envolvido quando ela lhe enviou uma mensagem pelo aplicativo whatsapp, pois nutre com Filé uma relação de amizade existente antes do início de seu relacionamento com Fernando Pitukinha.
“Nathália relata que algumas das vezes que brigou com Fernando (Pitukinha), contou ao Filé, inclusive, a mensagem em questão foi enviada pelo fato que não estava bem com o Fernando”, consta no boletim de ocorrência.
De acordo com Nathália, ela e o Prefeito divulgaram a Pitukinha todas as mensagens trocadas entre os dois, buscando esclarecer que não tiveram um relacionamento amoroso. Os três envolvidos conversaram na terça-feira (19), a fim de esclarecer os fatos, porém o vereador teria ameaçado Filé e Nathália com um revólver.
Conforme o boletim, Nathália disse que confiava em Filé para contar sobre sua vida e que Pitukinha sabia disso, ressaltando que nunca teve nenhum tipo de relacionamento.
“E que o Prefeito foi sempre respeitoso com ela e que, em algumas vezes que o casal brigou, Filé teria pedido para que ela tivesse calma e repensasse sobre dar um fim no seu relacionamento”, disse Nathália no B.O. registrado.
Após o ocorrido, a vereadora Nathália solicitou medida protetiva de urgência, com fundamento na Lei Maria da Penha, para que Fernando Pitukinha se afastasse de sua residência e não mantivesse nenhum tipo de contato. Fato que motivou a diligência deflagrada neste sábado (23), pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) de Avaré, que culminou com a prisão em flagrante do vereador Fernando Pitukinha por porte ilegal de arma de fogo.