As enzimas fibrolíticas tem uma importância significativa para melhorar a utilização de alimentos e consequentemente o desempenho animal. Estas enzimas, principalmente as xilanases e celulases, melhoram a digestão das fibras resultando no aumento da ingestão calórica.
O grande desafio dos nutricionistas é fazer o animal ingerir a maior quantidade possível de matéria seca, para que se tenha o maior aproveitamento dos nutrientes. Maximizar a digestão das fibras deve ser considerada, por ser de menor custo e por manter o rumem saudável. Apesar de ser possível fornecer aos animais uma quantidade maior de concentrado do que volumoso, se faz necessário uma quantidade de mínima de fibras para que o animal tenha sua ruminação estimulada. Uma vez fornecida à fibra, esta deve ser aproveitada, pois contém uma quantidade de nutrientes que podem ser disponibilizado aos animais.
O uso de aditivos alimentares já é uma prática comum entre os pecuaristas brasileiros, e o mais conhecidos são os Ionóforos (Monensina sódica e Lasalocida sódica), e os mais recentes, ainda não utilizados por grande parte dos produtores, são as Enzimas fibrolíticas. Até há pouco tempo havia uma resistência ao uso das enzimas, por parte do técnicos e nutricionistas, por acreditarem que seriam destruídas no ambiente ruminal. No entanto, estudos comprovaram a eficácia de tais enzimas e elas tem contribuído de forma efetiva na produção animal, por melhorar a digestibilidade dos nutrientes.
Os principais limitantes da utilização da cana de açúcar na alimentação de ruminantes é sua baixa digestibilidade da parede celular. Porém, contém um elevado teor de açúcares que estão presos nas células, e é pouco disponível para os animais. A adição de enzimas fibrolíticas, quebra as paredes das células disponibilizando açúcares e outros nutrientes, transformando a cana de um alimento pobre em um alimento importante, quanto utilizado com enzimas.
Há estudos já citando que as enzimas também contribuem para melhorar a eficiência da fermentação ruminal, o que melhora ainda mais a conversão alimentar.
A melhoria da digestibilidade aumentam a taxa de passagem, fazendo com que o consumo de matéria seca também aumentado. A otimização da fermentação ruminal auxilia a proliferação dos microrganismos ruminais, relacionados com a produção de ácidos graxos voláteis, principalmente o ácido acético e propiônico.
Estudos recentes indicam que a adição de enzimas na dieta dos ruminantes, melhora em até 10% a produção de leite, aproximadamente 15% no ganho de peso e até 14% na conversão alimentar. Estas melhorias se traduzem em um significativo aumento da lucratividade da atividade de leite e de corte e também vem mostrando resultados promissores no impacto ambiental, uma vez que há uma importante redução de perdas de nutrientes excretados e também a quantidade de dejetos despejados no ambiente.
Sabemos também, que animais bem nutridos tem sua imunidade reforçada, proporcionando uma economia em produtos que controlam doenças.
Senhor Produtor: consulte o seu fornecedor de ração, premix ou núcleos sobrea inclusão de enzimas em seus produtos.
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