Manifestantes golpistas destruíram itens do Palácio do Planalto durante invasão no domingo (8). Obra 'Orixás' é da pintora Djanira da Motta e Silva, de Avaré (SP)
O quadro "Orixás", de uma artista de Avaré (SP), retirado do Salão Nobre do Palácio do Planalto, em Brasília (DF), durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), "escapou" de ser vandalizado por atos terroristas após ser levado a uma exposição no Museu Nacional da República.
A recolocação da obra, divulgada pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, ocorrerá após o fim da exposição "Brasil Futuro: As Formas da Democracia", em 26 de fevereiro.
Biógrafo de artista que teve quadro 'Orixás' retirado por Bolsonaro fala sobre retorno da obra ao Planalto: 'Tolerância religiosa'
A obra da pintora Djanira da Motta e Silva (1914-1979) foi "salva" de ser destruída por golpistas que invadiram o Palácio do Planalto, no último domingo (8). Ao g1, o biógrafo da artista, Gesiel Júnior, comemorou o destino "irônico".
"Acabou sendo salva do risco de ser atacada por essa gente enlouquecida. Isso nos envergonha, principalmente para [quem está] fora do país."
Medindo 3,61 metros de largura por 1,12 metro de altura, "Orixás" foi pintado por Djanira em 1966 e teria valor estimado atualmente entre R$ 1 milhão e R$ 4 milhões. O quadro retrata três orixás, sendo que, ao lado das divindades, há duas filhas de santo.
Fonte: Matheus Arruda, g1 Itapetininga e Região