Ele conta que isso começou após ele mover uma ação de improbidade contra um promotor em Itaporanga
Nesta semana no site do Ministério Público publicou uma nota na qual diz que por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), denúncias fora apresentadas contra o advogado Marcelo Aith, por atuações do magistrado nas cidades de Timburi e Pratânia.
Porém, Aith alega que sofre perseguição, algo que não é de agora, mas se arrasta há um tempo.
“Precisamente, iniciou-se quando ajuizei uma ação de indenização em face do promotor de Justiça Dr. Pedro André Picado Alonso, que atuava no Ministério Público da Comarca de Itaporanga e a representação ao Conselho Superior do Ministério Público contra a Dra. Janine Rodrigues de Sousa Baldomero. De lá pra cá minha vida e de todos que são defendidos por mim viraram um inferno, pois uma perseguição é constante. Qualquer sinal, notícia, indicação de concorrência de políticos que eu defenda, eles abrem procedimento para apurar algo contra mim. Dessa vez não vou me calar, vou até o fim contra isso”, ressaltou Aith.
Ele conta que ficou sabendo dessas denúncias pela imprensa e foi pego de surpresa. “Vasculharam minha vida, fizeram quebra de sigilo bancário, então quero que apontem onde tem alguma irregularidade minha, onde recebi algum valor indevido pra me taxarem como bandido, para denegrirem de novo minha imagem. Sou um professor de universidade, sou pai de família, filho de uma pessoa muito respeitada, tem pessoas idosas que dependem de mim, agora não vai ser um Gaeco que vai vir aqui e querer me arrebentar. Não vou deixar isso acontecer”, salientou.
O advogado diz que o MP usa da artimanha de soltar essas informações na imprensa para denegrir a imagem do denunciado, para que ele tenha que defender sua honra e esqueça-se da sua defesa jurídica. “Mas, minha defesa será feita pelo Dr. Antonio Belarmino, presidente da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas de SP, e tenho certeza que terei apoio de todos os advogados criminalistas que atuam ao meu lado”, frisa.
DESMENTINDO - Ele ainda desmentiu informações publicadas por alguns órgãos de imprensa que destacam que ele atuava em “várias” prefeituras e câmaras.
“As únicas prefeituras que atuei foram em Timburi e Avaré, mas não como procurador jurídico, eram cargos comissionados. E ao contrário do que falam nunca participei de processos licitatórios, muito menos de ações dos setores de compras. Já em câmaras, eu prestei um serviço numa comissão processante em Pratânia, onde tem até tudo gravado em vídeos (as sessões). E em Timburi foi um contrato emergencial de apenas dois meses. Pode procurar outros contratos que assinei com setor público em São Paulo, no Brasil, que não vão achar porque não tem”, explica.