Mulher de 61 anos recebeu no dia 1º de janeiro o órgão que veio de Goiás. Equipe do Hospital das Clínicas da Unesp é a segunda em transplante cardíaco no estado, com meta de 24 procedimentos neste ano.
Em uma operação que mobilizou diversos profissionais e contou até com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), o serviço de transplante cardíaco do Hospital das Clínicas (HC) de Botucatu (SP) realizou no último domingo, dia 1º de janeiro, o primeiro transplante de coração de 2023 na unidade.
Para que a paciente de 61 anos pudesse receber o transplante, o coração precisou viajar cerca de 700 quilômetros em um jato da FAB após ser captado em Goiânia e levado para o HC, unidade hospitalar ligada à Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu.
Segundo o cardiologista Flávio Brito, coordenador clínico do serviço de transplante cardíaco do HC de Botucatu, a cirurgia na mulher que estava na fila nacional de transplantes e havia sofrido um infarto foi realizada com sucesso.
Credenciado há cinco anos, o programa de transplante cardíaco do HC de Botucatu é atualmente o primeiro centro transplantador do interior paulista e considerado o segundo maior centro transplantador do Estado, atrás apenas do Instituto do Coração (Incor), na capital.
Até agora, já foram realizados 53 transplantes cardíacos pela equipe do HC de Botucatu. A meta do serviço em seu quinto ano de funcionamento é a realização de 24 transplantes em 2023.
“Esse ano trará grandes desafios para a equipe. O serviço está em crescimento, mantendo o foco em custo-efetividade e captação à distância. Nosso objetivo é aumentar a abrangência nacional do serviço”, explica Flávio Brito.
Nesta quarta-feira (4), segundo informações da assessoria de imprensa do HC, o estado de saúde da paciente que recebeu o coração vindo de Goiânia era considerado estável.
Informações: g1 Bauru e Marília