Governo do Estado também divulgou o adiamento do retorno das aulas presenciais para o mês de outubro
A região do DRS (Departamento Regional de Saúde) Bauru, qual Avaré está inserida, vai avançar para a fase amarela do Plano São Paulo, que prevê a retomada gradual de setores da economia no estado. O anúncio do Governo Estadual ocorreu sexta-feira (7), durante coletiva, divulgando que passa a valer a nova fase a partir da próxima segunda-feira (10), sendo assim as novas normas não são válidas para esse fim de semana.
Bares, restaurantes e similares, como também salões de beleza poderão retornar o atendimento de forma presencial, entretanto devem seguir normas restritivas para evitar aglomerações.
A maioria das cidades do sudoeste do estado faz parte do DRS Bauru, com exceção de Timburi, que se encontra na região do DRS Marília, que também evoluiu de fase.
A região do DRS Bauru iniciou o Plano SP na fase amarela, depois regrediu para laranja, chegou a voltar para a fase mais restritiva (vermelha) e depois evoluiu para a laranja novamente e agora volta para a Amarela.
Outras regiões, como Sorocaba, Campinas e Ribeirão Preto, também avançaram para a fase 3 da flexibilização. Com as atualizações mais recentes, 86,1% do estado de São Paulo passará a fazer parte da fase amarela do Plano SP.
Vale ressaltar que as cidades da região devem divulgar seus decretos adequando as determinações municipais na próxima segunda-feira (10).
Volta às aulas em outubro
O governador João Doria também anunciou que a retomada das aulas presenciais no estado se dará no dia 7 de outubro. Para que a previsão se concretize, é necessário que o estado esteja por 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo. O retorno será gradual e, na primeira etapa, vai atingir até 35% dos alunos.
“A volta gradual e responsável das atividades escolares é fundamental, principalmente para as crianças das camadas mais desfavorecidas da sociedade. O retorno é importante não somente pelo aspecto educacional, mas também pela questão social e da segurança alimentar”, afirmou Doria.
Os riscos para saúde mental dos estudantes com longos períodos de isolamento devido à pandemia e ao fechamento das escolas têm sido apontados em alguns estudos. Segundo pesquisa Datafolha, 75% dos estudantes das escolas estaduais de São Paulo declararam que estão tristes, ansiosos ou irritados.
A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que a paralisação das aulas presenciais gera uma “catástrofe geracional que pode desperdiçar um potencial humano incalculável, minar décadas de progresso e acentuar desigualdades”.
“Proteger vidas, cuidar dos nossos estudantes e profissionais é a coisa mais importante que precisamos fazer nesse tempo de pandemia. Essa tem que ser a premissa fundamental que tem nos guiado e vai continuar nos guiando”, reforçou o secretário da Educação, Rossieli Soares.
A última previsão do Governo de São Paulo era de que as atividades presenciais pudessem ser retomadas no dia 8 de setembro. A data teve de ser adiada por recomendação do Centro de Contingência do Coronavírus, tendo em vista que apesar de 86% da população do estado já estar na fase amarela, dificilmente no próximo ciclo de 14 dias, todo o estado estará, já que há regiões que continuam na fase vermelha.
Reforço e atividades opcionais em setembro
A partir do dia 8 de setembro, as escolas localizadas em regiões na fase amarela ficam autorizadas a receber os alunos para aulas de reforço, recuperação e atividades opcionais. Para isso, as regiões também terão de obedecer ao critério de estar há pelo menos 28 dias na fase amarela.
Além disso, as escolas também terão de respeitar o limite máximo de alunos nas unidades e os protocolos sanitários.