Nesta sexta-feira, 15 de setembro, o município de Avaré comemora 162 anos de muitas histórias e conquistas. Atualmente a cidade é administrada por Jô Silvestre (prefeito) Bruna Silvestre (vice-prefeita). O atual presidente da Câmara é o vereador Tenente Carlos Wagner.
Avaré é um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias turísticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de “Estância Turística”, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.
A cidade tem mais de 90 mil habitantes, segundo estimativas do IBGE Cidades para este ano de 2023 e está entre as 50 maiores cidades de porte médio do Estado de São Paulo, onde sua força econômica destaca-se no Vale do Paranapanema.
O município ainda é um Polo Comercial, onde moradores de toda a região costumam fazer compras em Avaré, que tem uma economia aquecida.
A economia gira em torno da agricultura, pecuária, serviços e do turismo explorado às margens da Represa de Jurumirim. Na agricultura foi considerado nos anos 30 como a capital nacional do algodão. Até a grande geada de 1975 foi grande produtor de café. A pecuária é muito desenvolvida, a partir do ano de 2006 é visível o desenvolvimento das plantações de cítricos e de cana-de-açúcar pela instalação de uma usina de açúcar e álcool.
Avaré também é conhecida por sua ótima educação, onde conta com cerca de 10 faculdades, entre presenciais e EAD (Ensino à Distância).
Ao todo dez municípios são limítrofes com Avaré, sendo: Borebi, Lençóis Paulista, Iaras, Pratânia, Itaí, Paranapanema, Botucatu, Itatinga, Cerqueira César e Arandu.
FUNDAÇÃO - Em busca de um lugar ideal para viver, com terras agricultáveis e água em abundância, os pioneiros chegaram à região da atual Avaré por volta de 1840, segundo as pesquisas mais recentes. Ao major Vitoriano de Souza Rocha e a seu compadre, Domiciano Santana é atribuída à fundação da cidade, cujo local, com vegetação exuberante e muitos recursos naturais, levou ambos, procedentes de Bragança Paulista e de Pouso Alegre, a enfrentarem as dificuldades iniciais como os ataques de índios botucudos, e se estabelecerem.
Em 1861, ao cumprir uma antiga promessa - a vida salva de sua mulher depois de parto difícil - o Major construiu uma capela bem no lugar onde hoje está erguido Santuário de Nossa Senhora das Dores. No altar da pequena igreja e futura matriz ele colocou a imagem daquela que se tornaria a padroeira da cidade. Junto com o amigo Domiciano fez ainda a doação de 11 alqueires ao patrimônio da futura vila, isto no dia 15 de maio de 1862.
Ao redor da capela nasceu o povoado, chamado Rio Novo. O Major e Domiciano são considerados os fundadores e a data em que se comemora a festa da cidade é 15 de setembro, dia em que a liturgia católica celebra a festa de Nossa Senhora das Dores.
A Vila do Rio Novo foi elevada à categoria de cidade com o nome de Avaré em 1891. A população - Dentre os imigrantes que formaram a sociedade avareense, os integrantes da colônia portuguesa estão entre os de maior número. Também contribuíram para o desenvolvimento local espanhóis, italianos, árabes, japoneses, suíços e negros.
Participaram ativamente da formação do povoado nomes hoje ligados à história social e política de Avaré, como o capitão Israel Pinto de Araújo Novaes, o coronel João Baptista da Cruz e o alferes Manoel Marcelino de Souza Franco, o Maneco Dionísio, que intercedeu no governo do Estado para que a Estrada de Ferro Sorocabana, um marco do progresso local, passasse no antigo Rio Novo, o que não aconteceria segundo o projeto original.
- Avaré