Ah!, como seria bom...
Falar sem calar ninguém,
Ouvir, quando falar não edificasse,
Nada possuir sobrando, que faltasse a alguém,
Ouvir a música que está nos grandes silêncios,
Não ouvir aquilo que fosse apenas bulha e ruído,
Buscar na lágrima o anúncio do sorriso,
No dia de hoje, compreender o ontem e
Ver no amanhã o quanto este dele depende.
Plantar, mesmo que seja para outros colherem,
Bendizer a sede, que dá gosto à água,
Bendizer a fome que condimenta o pão.
Bendizer a necessidade, que ocasiona a busca,
Bendizer o sofrimento que pede consolo e
Bendizer a morte, que é o conseguir a vida!
(Adaptado de Pegadas de meu caminho, de JWDias)
O prazer de servir! (Gabriela Mistral)
Toda a natureza é um anelo de servir. Serve a nuvem, serve o vento, serve a chuva.
Onde houver uma árvore para plantar, planta-a tu; onde houver um erro a ser corrigido, corrige-o tu ; onde houver trabalho a ser feito e todos dele se esquivem, aceita-o tu.
Sê o que remove a pedra do caminho, o ódio entre os corações e as dificuldades do problema.
Mas não caias no erro de considerar que somente há méritos nos grandes trabalhos. Há pequenos serviços que são bons serviços: adornar uma mesa, arrumar teus livros, pentear uma criança, oferecer um prato de comida, lançar um gostoso sorriso ao teu próximo.
Aquele é o que critica. Este é o que destrói. Sê tu o que serve!
O serviço não é para os seres inferiores. Deus, que é luz e dá os frutos, serve.
Ele se revelou em Jesus Cristo, o servo.
E seus olhos estão fixos em nossas mãos e nos perguntam a cada dia: “Serviste hoje? A quem? A natureza? Ao teu irmão?
Bom dia. Professor Dijalma.