O leite materno é o alimento mais completo e, sobretudo, o mais rico em todos os nutrientes necessários para o bebê, além de possuir anticorpos, enzimas, hormônios e outros componentes capazes de suprirem todas as necessidades de acordo com cada faixa etária e com a necessidade do momento do bebê. Por isso podemos chamá-lo, sem dúvida alguma, de ouro branco, dado ao seu nobre valor!
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) e a UNICEF, o leite materno deve ser o único e exclusivo alimento ingerido pelo bebê até o sexto mês. Nem água ou bicos artificiais devem ser oferecidos, pois podem ser fatores confundidores para o bebê, podendo favorecer o processo de desmame precoce (antes de 2 anos de idade).
Somente a partir do sexto mês é que se deve iniciar a introdução de outros alimentos e, por vários motivos de saúde física, mental e emocional, a amamentação não só pode, como deve ser continuada por pelo menos até os dois anos.
Porém, após esta idade, os bebês que desejarem continuar e, se assim estiver bom para a mãe também, não há motivo de interromper baseado em condutas clínicas defasadas, opiniões alheias, aspectos negativos fortemente ligados à cultura etc...
Não existe contraindicação na amamentação prolongada (após os dois anos) quando os envolvidos estão saudáveis e assim desejarem.
A amamentação deve ser encarada como algo natural, normal, necessário, vital e jamais como tabu, ou seja, como algo desconfortável, complicado ou vergonhoso de ser falado, discutido e praticado. Necessitamos mamar no peito de forma livre e incondicional.
A cada dia se descobre e se comprova cientificamente mais e mais os benefícios do leite materno e tudo de bom que está ligado a ele, o que na realidade só mostra a obra de Deus em sua mais pura essência.
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