Ele explicou sobre Projeto de Lei n° 61/2020, que rege sobre a utilização de calçadas e outros espaços públicos para bares, restaurantes, lanchonetes e afins. Segundo ele pessoas estariam usando da velha política para espalharem fake news a seu respeito.
Tal projeto foi apresentado e discutido na última sessão na noite de segunda-feira, 17 de agosto, mas acabou tendo pedido de vistas e deve ser votado na próxima semana.
“Quero atenção de todos, principalmente de pessoas portadores de deficiências físicas e donos de bares e restaurantes. Para quem não sabe trabalho no comércio desde os meus 15 anos de idade. Quando fiz o projeto foi pensando naquele dia que não se faz uma venda, que não abre o caixa, sei como isso é difícil. Em nenhum momento quis tirar o direito do cadeirante ou deficiente. A velha política infelizmente distorce tudo e tenta mais uma vez me jogar contra a população. O direito de vocês é garantido por Constituição e não é um vereador ou um grupo de vereadores que vai tirar isso de vocês. Digo grupo, pois o projeto é meu e de Marialva, Adalgiza, Sérgio e Flávio”, explicou Lorsa.
Ele ainda destacou que a partir do momento que são liberadas as calçadas e áreas livres, pessoas com receio de voltar a consumir nesses estabelecimentos com medo da pandemia, talvez frequente esses locais. Com isso podendo gerar lucro para o proprietário pagar uma conta, uma taxa ou gorjeta para o garçom, que poderá por comida na sua casa. “Se isso acontecer eu já fico feliz com o projeto, pois vai beneficiar essas pessoas”, diz.
Lorsa diz que não é da política e está no meio há menos de quatro anos e só Deus sabe se ele continuará daqui cinco meses. “Não dependo financeiramente da política, mas eu sei o quanto é importante uma venda para pagar uma conta que está em cima da mesa e manter um sonho vivo”, frisa.
Ele ainda diz que é sim possível conviver com calçadas e ruas utilizadas pelos comércios e ter harmonia e locomoção de deficientes e pedestres.
“Basta uma regulamentação e você dono de bar e restaurante, com esse projeto sendo aprovado respeite o portador de difidência, pois ele pode ser o cliente que vai gastar dinheiro suficiente para você pagar uma conta e manter seu sonho vivo. Estamos vivendo um momento muito difícil, mas dias melhores virão”, concluiu.
- Avaré
- Região