Prefeito diz que confia na justiça e destaca que continua atuando como chefe do Executivo
Na terça-feira, 31 de agosto, o prefeito de Tejupá, Valtinho Boranelli (PSDB) se manifestou a respeito de decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em cassar o seu diploma e do vice-prefeito Rico, além de condenar cada um a multa de mais de R$ 15 mil.
“Como prefeito de Tejupá veio informar todos os munícipes que residem no município que sofri uma denúncia da oposição e no dia de ontem (segunda-feira, 30), recebemos que o juiz acatou dois argumentos dentre vários existentes, mas é passível de recurso. Meus advogados já estão trabalhando para que façam esse recurso e a vida continua normal, vou continuar minha vida como prefeito municipal até estarei esta semana viajando para São Paulo, porque tenho compromissos lá. Continuamos trabalhando normalmente e tenho certeza que a justiça será feita, até porque não fiz nada errado e também venho anunciar a população tudo que estamos fazendo esse ano desde início quando adentrei na municipalidade, pois estamos regularizando e organizando a administração aqui”, ressaltou Valtinho Boranelli.
ENTENDA O CASO
Conforme a sentença publicada nesta segunda-feira (30), a investigação foi proposta pelo candidato a prefeito em 2020, José Roberto de Oliveira, que acusa Valtinho e seu vice de abuso de poder econômico e político durante as eleições.
Segundo a Justiça, no dia da eleição, integrantes do partido pagaram para os eleitores votarem na chapa, e os moradores também foram transportados irregularmente para os locais de votação. Ainda conforme a decisão, veículos que participaram de uma carreata em apoio aos dois políticos foram abastecidos com dinheiro público.
Diante disso, o prefeito e o vice-prefeito foram condenados à cassação de seus diplomas e ao pagamento de uma multa de aproximadamente R$ 15 mil cada um. Além disso, conforme o TRE, ambos ficarão inelegíveis por oito anos, a partir das eleições municipais de novembro de 2020.
A decisão do TRE ainda cabe recursos, o prefeito e vice vão recorrer da decisão, pois não concordam com as denúncias e mostram-se tranquilos como desfecho, pois destacam que não cometeram nenhuma irregularidade.