Processo teve início após autorização da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), no final de agosto, e deve demorar cerca de seis meses para a água cobrir os 150 hectares previstos.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) anunciou que a fase de inundação da represa do Rio Pardo, em Botucatu (SP), teve início após autorização da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), e deve demorar cerca de seis meses para atingir o nível máximo.
A obra é considerada a maior da história da cidade. Ao todo, a Sabesp investiu aproximadamente R$ 57,3 milhões na obra, que será responsável por garantir o abastecimento de água de mais de 140 mil moradores de Botucatu.
Ao todo, em sua capacidade máxima, serão armazenados 10 milhões de metros cúbicos de água em uma área de aproximadamente 150 hectares.
Combate aos danos ambientais
A obra, porém, dividia opiniões entre ambientalistas e moradores das áreas que seriam inundadas e, consequentemente, desapropriadas.
Com isso, uma força-tarefa para amenizar os danos ambientais foi realizada por biólogos que estão resgatando animais na mata para garantir que o alagamento mate o menor número de espécies possível.
O plano de trabalho criado para o resgate da fauna foi uma das exigências da Secretaria de Meio Ambiente do estado para minimizar os impactos do empreendimento.
Mudas de árvores nativas também foram plantadas no entorno do empreendimento como parte da revitalização da área. Dos 280 hectares do empreendimento, 130 serão destinados à proteção permanente. Um trabalho conjunto para preservação da fauna e da flora.
Por g1 Bauru e Marília