A manhã de quinta-feira (10) foi agitada nos municípios de Fartura e Sarutaiá com uma operação da Polícia Federal denominada “Double Shot”, que investiga crimes de contrabando de cigarros praticados em associação criminosa (quadrilha).
Um homem foi preso em flagrante na sua residência na estrada vicinal Caieiras/Areias, próximo à entrada do bairro Três Saltos em Fartura. Foram apreendidos pacotes com cigarros sem nota fiscal e uma arma no local.
Cerca de 10 policiais federais também fizeram diligências por outras localidades do município, como no bairro Jardim da Serra.
Segundo informações, a suposta quadrilha de contrabandistas investigada contava com a ajuda de um colecionador de armas, essas que seriam utilizadas na escolta de produtos contrabandeados do Paraguai. Até o momento não há mandado de prisão expedido contra o colecionador, porém como as armas aprendidas são registradas no Exército e não na Polícia Federal, agora o Ministério da Defesa será acionado para acompanhar o caso.
Ao todo, a operação da PF apreendeu caixas de cigarros estrangeiros contrabandeados, três armas de fogo, valores em dinheiro e dois veículos. Participaram da ação policiais federais das delegacias da PF de Marília, Bauru e Araraquara.
Os investigados poderão responder pelos crimes previstos nos artigos 288 e 334-A do Código Penal, sem prejuízo de outras tipificações constatadas no decorrer da investigação.
OPERAÇÃO DOUBLE SHOT
A operação executou sete mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Ourinhos, com a finalidade de aprofundamento na investigação de crimes de contrabando de cigarros praticados em associação criminosa.
A investigação iniciou a partir de denúncia que pessoas residentes de Fartura, em associação criminosa, estariam contrabandeando cigarros de origem estrangeira e armazenando-os em área rural para comercializar ilegalmente na região.
Vale destacar que também há uma investigação formalizada na Delegacia de Polícia Federal em Guaira (PR), o que reforçou a denúncia anteriormente encaminhada para a Polícia Federal.
O nome da operação decorreu da informação de que os investigados fazem uso de arma de fogo para proteger a carga ilícita transportada. (Com informações da TV TEM e Comunicação social da PF de Marília)
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