A superlotação do barco que naufragou na Represa de Jurumirim em setembro do ano passado, em Avaré, foi o fator determinante para causar o acidente, segundo a Polícia Civil. O naufrágio foi registrado no dia 6 de setembro. A tripulante Amanda Ferreira, de 44 anos, morreu afogada.
De acordo com o delegado responsável pelo inquérito, Fabiano Ferreira da Silva, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da cidade, o inquérito foi concluído do fim do mês de janeiro.
Segundo ele, superlotação tem ligação direta com o naufrágio e também com o fato do piloto não ter habilitação para conduzir embarcações. “A causa do acidente tem ligação direta com a superlotação e falta de habilitação. A perícia não foi conclusiva, mas constatamos pelos depoimentos colhidos das testemunhas”, disse.
Ao G1, o delegado também informou que a lancha possuía capacidade apenas para sete pessoas, mas, na ocasião, estava ocupada por 12 tripulantes.
Com o acidente, todas as pessoas caíram na água, entre elas Amanda Ferreira, que afundou em um trecho do rio de aproximadamente 20 metros de profundidade.
Na época, equipes dos bombeiros, perícia e da polícia foram acionadas na ocorrência e o corpo da vítima foi achado um dia depois do acidente.
Amanda chegou a postar fotos minutos antes da embarcação onde ela estava naufragar. Nas imagens publicadas na internet, a vítima aparece às margens da represa e também na embarcação, sem colete de proteção.
Na época, o piloto chegou a confessar à polícia que a embarcação tinha mais pessoas que o permitido e que ninguém estava protegido com coletes.
Segundo o delegado Fabiano Ferreira, com a conclusão do inquérito, foi determinado que o piloto fosse investigado em liberdade pelo crime de homicídio culposo. (Fonte: G1)
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