A Polícia Civil começou a ouvir as pessoas que estavam na embarcação que virou e naufragou na represa de Jurumirim, em Avaré, no começo de setembro. Uma mulher de 44 anos morreu no acidente.
Ao G1, a Polícia Civil informou que está ouvindo as testemunhas para apurar o caso, mas que é investigado como homicídio culposo. A polícia também confirmou que a embarcação era da família da vítima e que quem pilotava era um parente, o qual não tinha habilitação para pilotar barcos de pequeno porte.
Com os relatos das pessoas que estavam no barco, a polícia vai saber se houve um culpado ou se foi uma fatalidade.
Amanda Ferreira desapareceu após a embarcação virar. Equipes da perícia e da polícia foram acionadas na ocorrência e o corpo dela foi achado um dia depois do acidente.
Amanda chegou a postar fotos minutos antes da embarcação onde ela estava virar e naufragar. Nas imagens publicadas na internet, a vítima aparece às margens da represa e também em uma embarcação, sem colete salva-vidas.
Henrique dos Santos Bartioli, que ajudou no resgate, contou que as pessoas no barco não usavam colete.
Bartioli estava em uma casa com a família quando ele e o irmão ouviram os gritos dos ocupantes da embarcação. Eles pegaram a moto aquática e foram em direção ao grupo que estava na água.
“Encontramos os dois primeiros adolescentes, que estavam agarrados em caixas térmicas, boiando. Em seguida vi outras pessoas. Elas tentaram subir ao mesmo tempo e o jet ski virou, mas nisso a lancha chegou. Elas estavam sem coletes”, relatou.
Segundo a corporação, a embarcação tinha capacidade para sete pessoas, mas levava mais passageiros que o ideal quando virou e afundou em um trecho do rio, que tem aproximadamente 20 metros de profundidade. Todas as pessoas caíram na água.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, é obrigatório o uso de colete salva-vidas em embarcações. (G1)
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