Wellington Rodrigues Moreira já havia se envolvido em polêmica em 2019, quando foi flagrado furtando um perfume em um estabelecimento comercial.
Um padre que já atuou na cidade de Piraju é acusado de furtar R$ 54 mil reais de um outro religioso, em Espírito Santo do Turvo. O investigado teria realizado vários saques na conta bancária de um outro padre. Um Boletim de Ocorrência foi registrado sobre o caso.
Wellington Moreira, que já foi pároco na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Piraju, estaria enganando o padre Salvatore Gurrieri, de 78 anos. Os dois estavam atuando na Paróquia Divino Espírito Santo, em Espírito Santo do Turvo.
De acordo com informações da Polícia Civil, os furtos teriam ocorrido porque a vítima não estaria bem de saúde e teria solicitado um empréstimo junto ao banco. O suspeito, então, se colocou à disposição para ajudá-la. O padre mais velho, diante da assistência oferecida pelo companheiro, forneceu os dados completos da conta bancária. Os saques, que totalizaram pouco mais de R$ 50 mil reais, foram retirados em sequência.
A Polícia Civil aguarda o depoimento do padre suspeito do furto para dar continuidade às investigações. Em dois meses, a vítima alega que R$ 54 mil reais desapareceram de sua conta. Conforme disse o padre, o banco também teria o alertado sobre grandes movimentações em dinheiro.
O delegado seccional de Ourinhos, Antônio José Fernandes Vieira, responsável pelo caso, afirmou que a polícia irá realizar diligências para ouvir o suspeito dos furtos, que estaria residindo em Piraju.
Em abril de 2019, Moreira já havia se envolvido em polêmica ao ser flagrado por uma câmera de segurança furtando um perfume de um estabelecimento comercial. Na época, a Diocese de Ourinhos afastou o padre de suas funções e ele acabou encerrando suas atividades na paróquia de Piraju.
Em nota, a Diocese de Ourinhos confirmou desta vez que a investigação envolve dois padres da instituição (os padres Salvatore Gurrieri, 78, suposta vítima, e Wellington Rodrigues Moreira, investigado). No entanto, embora a instituição religiosa esteja “ciente de tudo”, pontua que “por ora, só há suposições, chateações e uma investigação em curso”, sendo necessário “aguardar a conclusão da investigação das autoridades policiais para apurar as denúncias e responsabilidades”, segundo a nota divulgada à imprensa.
Fonte:Portal 014