O padrasto do bebê de 1 ano e 1 mês que morreu após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Agudos, no dia 23 de janeiro, foi preso suspeito de matar a criança após laudo apontar a causa da morte por asfixia. A informação foi divulgada na quarta-feira, dia 9 de fevereiro.
Na época, a criança não tinha sinais aparentes de agressão, mas a polícia foi acionada e registrou o caso como morte suspeita. A mãe chegou em casa e o homem afirmou que a criança tinha caído do sofá e estava dormindo. Ao ver que o menino não reagia, ela pediu socorro e uma vizinha teria tentado reanimar a criança antes de levá-la até a UPA.
Durante as investigações, a polícia ouviu testemunhas que confirmaram que o bebê apresentava lesões nas costas e na região genital e que havia resquícios de sangue no nariz.
O laudo necroscópico, então, apontou a causa da morte por asfixia. Diante disso, a polícia encaminhou para o judiciário o pedido de prisão temporária do padrasto da criança. O homem foi localizado e preso na cidade de Castilho (SP), na sexta-feira (4), e vai responder por homicídio qualificado.
A mãe da criança também é investigada em liberdade pelo crime de abandono de incapaz. Segundo as investigações, ela teria saído de casa no início da tarde do sábado, dia 22 de janeiro, e só retornado por volta das 20h30.
Fonte: G1