O Natal está chegando e também às festividades de final de ano, então chegou a hora de valorizar o comércio local, os das nossas cidades, e da nossa região, que são quem geram empregos e também pagam os impostos que são transformados em benefícios para todos, como: Saúde, Educação, Segurança, Infraestrutura, Esporte, Cultura ...
E neste momento de pandemia, onde muitos comércios tiveram que ficar fechados por meses, nada mais justo que valorizar quem são os pilares da economia.
Pensando nisso, a Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Avaré (Acia) lançou a campanha de final de ano com o slogan “Compre no Comércio de Avaré”, e esse foi um marco na história da entidade, pois além de praticamente dobrar o valor dos prêmios, também terá custo zero aos associados.
Segundo o presidente Cassio Jamil essa é uma campanha diferente de tudo que a Acia já fez, principalmente por ser um momento delicado devido à pandemia que prejudicou muito o comércio. Ele diz que antes era elaborada a campanha, premiação e pacotes com cupons era vendidos aos associados, mas excepcionalmente em 2020, o associado não terá custo algum.
“A valorização do comércio local é de suma importância para toda população da cidade. A economia de Avaré sua grande fonte de renda provém do comércio. Comércio sendo uma área de serviço como um todo, é responsável por mais de 70% da renda do município. Então é o que gera grande massa de empregos aqui. Assim sendo, qualquer recurso que deixa de ser gasto no comércio e sair da cidade, vai fazer falta. Falta no emprego, na renda, numa série de segmentos, inclusive dos serviços públicos que dependem dos impostos arrecadados pelo giro comercial. Então não tenha dúvida que consumo no comércio local não beneficia só população de Avaré como toda região. Então é de suma importância dar essa valorizada em quem faz tanto pela gente”, frisa Cassio.
O empresário avareense João Ortega, que é proprietário da Óptica Vitória há mais de 20 anos e primeiro secretário da Acia, destaca que ao passar do tempo sempre buscou melhorar e expandir seus negócios para gerar cada vez mais empregos que sustentam muitas famílias avareenses. “Quando me perguntam qual a importância de se consumir no comércio local a resposta é sempre a mesma. Toda vez que compramos aqui fortalecemos o comércio, pois, o capital adquirido circula dentro da cidade. Fazendo com que as outras empresas cresçam e assim gerando mais empregos. Sempre digo as pessoas que me perguntam onde comprar, para que eles procurem empresários cidadãos da cidade de Avaré. E com isso Avaré arrecada cada vez mais impostos o que ajuda a cidade se desenvolver, isto vai ajudar todas as áreas como saúde, educação, cultura, esporte, turismo causando um efeito dominó”, destaca.
Ortega ainda ressalta que também é muito importante a relação entre a empresa e o cliente. “O consumidor fará sempre uma análise justa sobre o produto visando sempre à qualidade o melhor preço. Já ao empresário caberá sempre buscar melhorias acompanhando a tecnologia e custo benéficos para com seus clientes”, explica.
“Diante de tudo o que estamos passando nesse ano, com essa pandemia, cabe ainda mais tentar fortalecer o comércio local. É claro que isso não se faz só pedindo a população para que fique na cidade, consuma na cidade. É preciso todo um trabalho para isso, aí que entram as Associações Comerciais. Nosso comércio tem sim que dar condições para que o consumidor queira ficar aqui, e um trabalho bem feito consegue até atrair de outras cidades, em alguns casos. Temos que fortalecer com atendimento de qualidade, com preços competitivos e com campanhas que realmente atraiam nosso público. É o que estamos tentando fazer em Taguaí, e acredito que outras cidades também, pois mais do que nunca vamos precisar nos unir enquanto comerciantes e associações cada vez mais fortes para que, juntos tomemos novos rumos, estrategicamente projetados e alinhados entre nós”, destaca Juninho Dalcin presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Taguaí (Aciat).
O empresário taguaiense Fernando Panema, proprietário do Supermercado Panema salienta que no atual cenário que estamos, é muito importante fortalecer o comércio local, pois ele impulsiona a economia, gerando empregos formais e informais, gerando mais poder aquisitivo para as pessoas. “Tendo em vista a dificuldade em voltar tudo ao normal, precisamos ter preços competitivos para que as pessoas deixem o dinheiro em nossa cidade, fortalecendo o comércio local. Vejo um cenário muito difícil até a normalização de tudo que está acontecendo, pois a matéria prima de todos os insumos produzidos afetam todos diretamente e indiretamente. Com isso faltando mercadorias no mercado, trazendo a famosa frase, “oferta e procura”, a curva pende muito mais pela procura, assim desequilibrando a cadeia, por isso vejo que até normalizar a produção no modo geral e as pessoas derem uma segurada em suas compras, aí sim irá voltar ao normal, caso contrário ficará difícil de trabalhar”, destaca.
O empresário Vinícius Leite, da Casa e Casa, que faz também parte do conselho fiscal da Associação Comercial e Industrial de Fartura (Acif), salienta que no atual momento, devido à pandemia, é muito importante termos consciência das nossas escolhas.
“A compra no comércio local estimula muito a economia e preserva a sua cidade e seu meio de vida. Cada vez que compramos na internet, recolhemos impostos para outras cidades e estados, principalmente aqueles que dão benefícios fiscais às empresas como Espírito Santo, Pernambuco, Goiás etc... Ou seja, paga pra outro estado e ainda paga menos imposto. Ainda tem outro ponto: geralmente compra-se em grandes sites de lojas conhecidas, extremamente automatizados e que geram, proporcionalmente, menos empregos. Isso sem falar dos riscos de fraudes e de receber produtos bem diferentes do que aparentavam no site. Nem sempre o comércio local tem a variedade e o preço iguais ao da internet (devido a isenção de impostos na web) mas comprar em sua cidade tem seus benefícios: atendimento personalizado, possibilidade de experimentação do produto, suporte no pós-venda e em caso de assistência, garantia de qualidade do produto, geração de emprego e renda na sua cidade, retorno dos impostos por meio de serviços públicos e manutenção da qualidade de vida local”, frisa Vinícius.
Ele ainda ressalta que cada vez que deixamos o dinheiro na nossa cidade, alguém recebe o salário e vai gastar esse dinheiro em outro ponto da cidade e isso torna-se um ciclo que movimenta a economia local. “Além disso, contribuímos com a garantia de renda dos familiares e amigos que dependem desse ciclo econômico da cidade. Com a pandemia muitas empresas locais estão atendendo por whatsapp e delivery, usando os links de pagamento ou até levando a maquininha de cartão até o cliente, ou seja, também podemos comprar sem sair de casa, mantendo a segurança da saúde e o benefício do comércio local”, conclui o empresário farturense.
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