Uma parceria inédita entre as prefeituras de Fartura e Taguaí culminou com um mutirão de limpeza do Ribeirão Fartura no último sábado (17) em ambos os municípios. A ação envolveu aproximadamente 50 pessoas e contou com o apoio da FIT – Faculdades Integradas de Taguaí e Sabesp.
No total, mais de 190 kg de lixo foram retirados pelos voluntários da ação em diversos pontos do Ribeirão, desde o local que ocorre captação de água em Taguaí até a área urbana de Fartura, onde havia a maior concentração de resíduos. Vale destacar que o Ribeirão possui 40 Km de extensão. Foram retirados plásticos, copos, garrafas PET, sacolinhas e até tecidos e televisões.
De acordo com as coordenadorias do meio ambiente de Taguaí e Fartura, a ação foi muito importante, já que todo o material, que deveria estar no processo de reciclagem, voltou ao seu ciclo, deixando de poluir o Ribeirão Fartura. O resíduo recolhido foi encaminhado para a triagem de materiais recicláveis.
“O descarte irregular de resíduos à beira dos rios e córregos provoca transbordamentos e polui os cursos d´água. Sendo assim, a participação da população na destinação correta de resíduos sólidos é fundamental para o bem-estar de todos e para a revitalização do meio ambiente”, comentou o prefeito de Taguaí, Edinho Fundão, que participou da ação.
O prefeito de Fartura, Luciano Filé, intermediou a parceria entre os municípios, no entanto não pôde estar presente no mutirão.
“O Ribeirão é de extrema importância para nossa sobrevivência e a falta de preservação das margens, também facilita no carreamento de lixo para dentro das águas, poluindo-o e trazendo prejuízos imensos ao meio ambiente”, ressaltou Filé.
Segundo os organizadores da ação, a engenheira ambiental da Prefeitura de Fartura, Nanubia Barreto e o biólogo e professor da FIT, Giliardi Marinho, a parceria entre os municípios deve continuar com mais mutirões de limpeza e plantio de mudas para o reflorestamento da mata ciliar dos trechos mais desmatados das margens do Ribeirão Fartura.
“É muito importante que essa parceria continue e o projeto também seja desenvolvido em salas de aula com educação ambiental, pois foi algo já iniciado em Taguaí e que podíamos estender para Fartura”, concluiu Giliardi.
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