Corpo do motorista Roberto Antônio Izeppe, de 64 anos, foi localizado no dia 1º de julho em um canavial do distrito de Potunduva. Casal é julgado por latrocínio, ocultação de cadáver e corrupção de menor.
A Justiça marcou para esta sexta-feira (25) a audiência de instrução e julgamento o casal Vandeberg da Silva Alves, de 22 anos, e Rinara Aparecida Pinheiro dos Santos, de 21 anos, suspeito de matar o motorista de uma van com golpes de chave de fenda e pedradas na cabeça, em Jaú (SP).
O corpo do motorista Roberto Antônio Izeppe, de 64 anos, foi localizado no dia 1º de julho em um canavial do distrito de Potunduva, dois dias depois de ser assassinado.
As buscas tiveram início depois da localização da van que pertence à vítima, achada com marcas de sangue nas proximidades do cemitério do distrito.
O casal suspeito foi identificado no dia 30 de junho após a mãe de um adolescente de 16 anos denuncia-lo à PM como sendo o autor do assassinato do dono da van. O menor foi apreendido e confessou o crime. Após ser ouvido na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Jaú, o menor foi liberado.
Na audiência online desta sexta-feira, agendada para às 13h30, são ouvidas as testemunhas e os réus. O casal é julgado por latrocínio, ocultação de cadáver e corrupção de menor.
Suspeita de traição
Segundo a Polícia Militar, que recebeu a denúncia feita pela mãe do menor, o adolescente e o homem de 22 anos teriam recebido a informação que o dono da van estaria saindo com a companheira do rapaz maior de idade.
A dupla seguiu a informação e flagrou o dono da van com a mulher, tendo início uma briga dentro do veículo.
Ainda de acordo com a PM, o menor disse que atingiu o homem na garganta com um estilete. No entanto, a Polícia Civil informou que o instrumento usado seria uma chave de fenda.
Os suspeitos e a mulher seguiram com a vítima ainda viva dentro da van até uma estrada de terra, onde o assassinato foi consumado com pedradas na cabeça desferidas pelo maior de idade. Todas as agressões teriam sido assistidas pela mulher de 21 anos.
Depois do assassinato, os suspeitos levaram o corpo de Roberto Izeppe até o local onde os policiais civis o localizaram.
A PM informou ainda que o desaparecimento do dono da van não chegou a ser denunciado porque ele morava sozinho e não possuía familiares na cidade.
Informações: g1 Bauru e Marília