O projeto de cultivo do morango semi-hidropônico suspenso, implantado na Chácara Municipal de Fartura, está rendendo frutos, literalmente, pois o funcionário público e produtor rural Zé Leonardo construiu em sua chácara, no bairro Pinheirinho, uma estufa para cultivar a fruta.
Em parceria com o professor Tiago Galdensi, a estufa hoje está com 1700 pés de morango que foram plantados no mês de abril. O objetivo é em um ano produzir um quilo de morango por planta.
Zé Leonardo comentou que há dois anos esteve no município de Pinhalão, no Norte Pioneiro do Paraná, conhecida como terra do morango, e foi lá que a equipe da Chácara Municipal recebeu todas as instruções para a instalação da estufa experimental.
“Era um sonho meu construir essa estufa e agora em 2020 eu montei na minha chácara com o meu sócio Thiago, nossa intenção futuramente é produzir 10 mil pés de morango”, ressaltou Zé Leonardo.
Ele comentou que a produção de morango semi-hidropônico suspenso está expandindo, pois outro farturense também implantou uma estufa em sua propriedade.
“São inúmeras vantagens de se produzir morango semi-hidropônico suspenso, entre elas a eliminação de agrotóxico em torno de 80%, a planta por ser suspensa é mais fácil de trabalhar, pois você fica com o corpo ereto e também uma vez implantado o sistema você consegue produzir frutas por três anos, mas tem que ser essa muda importada”, informou o produtor.
Sobre a comercialização da produção de morangos, Zé Leonardo disse que sua esposa estará a frente das vendas.
“Ela (esposa) já tem uns clientes cadastradas que estão aguardando os morangos ficarem maduros para comprar. Então na parte da comercialização não terá problema, pois no município de Fartura os morangos consumidos são de fora, a maioria do Paraná, aqui não tem produtor significativo”, destacou Zé Leonardo que complementou “desde que tenha qualidade, não vejo dificuldade em comercializar os morangos”.
Para finalizar, o produtor frisou que os interessados em cultivar morango que visite a Chácara Municipal e conheça a estufa experimental.
“A gente também está à disposição para incentivar outros produtores, pois quanto mais gente produzindo é melhor para a cultura”, completou Zé Leonardo.
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