Até o momento nenhuma pessoa foi presa e as mortes foram semelhantes
Em pouco mais de um ano, a cidade de Avaré registou a morte de duas jovens adolescentes de apenas 18 anos de idade cada, sendo que os corpos das vítimas foram encontrados de formas semelhantes.
A morte mais recente foi da jovem Allexandra Alves de Oliveira, encontrada morta no dia 21 de outubro deste ano, em uma área de loteamento, próximo à Vila Jardim, em Avaré.
Conforme o registro policial, parentes informaram que a jovem foi vista pela última vez no dia 8 de outubro. No entanto, nenhum boletim de ocorrência por desaparecimento foi registrado nas delegacias de Avaré e Piraju, onde a garota vivia.
Ela foi encontrada por um operador de máquina escavadeira que fazia a retirada de vegetação e colocação de terra em um terreno quando encontrou a vítima. A princípio, ele imaginou se tratar de um boneco. No entanto, ao movimentar o equipamento, o homem notou a presença de larvas e constatou que era um corpo feminino.
O corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição, o que impossibilitou a identificação inicial de lesões ou fraturas. Ainda segundo a polícia, a jovem estava despida.
A Polícia Civil informou que um boletim de ocorrência por morte suspeita e encontro de cadáver foi registrado.
JENNIFER EDUARDA
Já o caso da jovem Jennifer Eduarda da Cruz Blimblem aconteceu há pouco mais de um ano.
Ela tinha sido vista pela última vez no dia 24 de setembro de 2021 e seu corpo foi encontrado no dia 30 de setembro daquele ano, em avançado estado de decomposição, na área rural de Avaré.
De acordo com Fabiano Ferreira da Silva, delegado responsável pelo caso, a investigação permanece sem novidades desde que o exame necroscópico apontou que a jovem, de 18 anos, morreu por traumatismo cranioencefálico.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) também analisou as perfurações encontradas no peito e abdômen da vítima. No entanto, devido ao estado avançado de decomposição em que o corpo foi encontrado, não foi possível concluir se as perfurações foram causadas por pessoas, algum objeto ou animais necrófagos, que se alimentam de cadáveres.
Na época, o delegado chegou a afirmar que a investigação partia do pressuposto de que Jennifer se encontrou com alguém no período em que esteve desaparecida. Para isso, a polícia analisou imagens de câmeras de segurança do centro da cidade e ouviu testemunhas, mas nenhum suspeito foi apontado. O caso continua sendo investigado.
Ambos os casos estão sendo investigados pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Avaré, que é chefiada pelo delegado, Dr. Fabiano Ferreira da Silva Ribeiro.