A Coordenadoria de Saúde de Fartura orienta sobre como lidar com a proliferação do Caramujo Africano (Achatina Fulica). Este animal não é originário do Brasil, ele foi trazido no final da década de 80 do continente africano para substituir o “scargot” na culinária. Não houve aceitação por parte dos consumidores, e os remanescentes foram jogados no meio ambiente ou utilizados como isca para pesca. Como a reprodução deste molusco é muito produtiva, cerca de 200 ovos por postura, a proliferação foi rápida
A simples manipulação desses moluscos vivos pode causar contaminação, pois dois tipos de microorganismos perigosos são encontrados em sua secreção. O Ministério da Saúde tem recomendado que as ações de combate ao Caramujo Africano sejam executadas apenas por adultos, devidamente protegidos.
Crianças não devem manipular os moluscos uma vez que as doenças podem ser transmitidas facilmente. Embora essas doenças não tenham ocorrência registrada em território brasileiro o Ministério da Saúde prescreve uma série de ações, no combate ao Caramujo Africano, que devem ser executadas como medida de prevenção.
Cuidados com os caramujos:
Proteja sempre suas mãos com luvas, evitando contato direto com o caramujo;
Os pesticidas e a sanitização causam prejuízos ambientais, portanto colete, manualmente os moluscos e seus ovos;
Coloque-os em um recipiente como baldes ou sacos. Com um martelo ou instrumento similar, quebre as conchas dos moluscos coletados;
Faça valas de 1 metro de profundidade, longe de lençóis freáticos, cisternas e poços artesianos e enterre-os. Não jogue o animal vivo em lixo ou em rios, isso move a infestação para outros locais;
Despeje cal virgem na vala, revestindo-a, formando uma camada e cubra com terra para impermeabilizar o solo;
Cuidado com as hortaliças! Lave-as bem e deixe-as de molho em um litro de água misturado com uma colher de água sanitária antes de serem consumidas!