O governador de São Paulo, João Doria anunciou nesta sexta-feira, 26 de junho, a prorrogação da quarentena em todo o estado até o dia 14 de julho. A notícia ruim, foi que a maioria das cidades do interior regrediram ou permaneceram na fase 1 (vermelha), a mais restritiva do sistema de flexibilização. Sendo que a partir de segunda-feira, 29 de junho, voltam a só poder funcionar os serviços essenciais, tais como: farmácia, posto de combustível, mercado, açougue, quitanda, padaria e similares.
Avaré, Fartura, Taguaí, Taquarituba, Itaí, Itaporanga, Coronel Macedo, Barão de Antonina, Riversul, Tejupá, Sarutaiá, Timburi, Piraju e todas demais cidades da região estão nessa situação delicada.
Segundo a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, defendeu que tal cenário está de acordo com as projeções feitas pela gestão estadual.
“No interior, como era esperado, nós temos, sim, uma presença e um crescimento muito importante da epidemia que se traduz aqui tanto no número de casos, como de internações e de óbitos, e é por isso que está sendo feito um trabalho muito grande para o controle da pandemia e pra melhoria da capacidade hospitalar”, disse a Patrícia Ellen.
As regiões de Araçatuba, Rio Preto, Sorocaba e Bauru retornaram à fase vermelha. Marília, Ribeirão Preto, Presidente Prudente e Registro não avançaram e seguem, também, com autorização para o funcionamento apenas dos serviços essenciais.
Esse foi o sexto período da quarentena anunciado pelo Governo do Estado, sendo que no dia 1° de julho, completará 100 dias de isolamento social.
Na contramão do interior, a capital paulista e 14 municípios da Grande São Paulo passam para a fase amarela e poderão abrir restaurantes, bares e salões de beleza. A liberação, porém, só deve ocorrer a partir do dia 6 de julho, conforme recomendação do Centro de Contingência para o coronavírus.
Os prefeitos das cidades do interior devem no início da semana estar reeditando os decretos municipais para seguir o que decretou o Governo do Estado de São Paulo.
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