Servidora morreu em abril deste ano devido a complicações causadas pela Covid-19 em Avaré
O mês de agosto será marcado pela homenagem que a equipe de Arte Educação da rede municipal de ensino fará à arte-educadora Lúcia Helena Braga Cunha, que morreu em abril devido a complicações causadas pela Covid-19.
O tributo acontece por meio de um projeto que visa manter viva a memória da artista avareense Djanira da Motta e Silva, o qual inclui aulas expositivas e práticas finalizadas com um concurso de desenho. A edição de 2020 acabou suspensa por conta da pandemia do novo coronavírus.
Agora a equipe da Arte Educação revive o projeto e homenageia a servidora por meio de uma atividade inserida na apostila dos alunos de Arte.
Posteriormente, o Prêmio Lúcia Braga vai fornecer medalha e certificado aos sete melhores trabalhos da rede municipal de ensino nas categorias pintura, cópia e releituras. A atividade engloba a Etapa I do Ensino Infantil até o 5º ano do Ensino Fundamental.
As medalhas e desenhos de Djanira Motta foram criados pelo coordenador Técnico Pedagógico de Arte Cristiano de Oliveira e remetem à Semana de Arte Moderna de 22, cujo centenário será celebrado no próximo ano.
A HOMENAGEADA
Nascida em 20 de outubro de 1951 em Bernardino de Campos, filha de Antônio Braga e Maria Hermelinda de Mello Braga, Lúcia Helena Braga Cunha obteve formação em Arte pela Fundação Regional Educacional de Avaré (FREA).
Casou-se em 1977 com Jaciro Ribeiro da Cunha, união da qual nasceram os filhos Marcelo Braga Cunha e Juliana Braga Cunha.
Depois de atuar na rede estadual de ensino, Lúcia tornou-se arte-educadora em Avaré, onde também exerceu o cargo de vice-direção e diretora em substituição.
Faleceu em 25 de abril, vítima de complicações causadas pela da Covid-19, imortalizando sua obra na Arte Educação da cidade.