Neste mês, os alunos dos cursos de Fisioterapia e Psicologia da Faculdade Eduvale iniciaram uma sequência de visitas semanais à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Avaré (APAE) para observar o programa de equoterapia da entidade.
Acompanhados das professoras Dra. Silvia Barrile e Dra. Verônica Reis, os futuros fisioterapeutas e psicólogos têm a oportunidade de observar o trabalho do método terapêutico e educacional desenvolvido.
“A equoterapia emprega o cavalo como agente promotor de ganhos em nível físico e psíquico contribuindo para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio. O objetivo é fazer com que os calouros da Fisioterapia entendam os princípios do atendimento fisioterapêutico examinando a técnica, a relação terapeuta-paciente, o atendimento em equipe, o cavalo no processo terapêutico, a postura profissional, entre outras questões”, ressaltou a Dra. Silvia Barrile, coordenadora do curso de Fisioterapia da Faculdade Eduvale.
Já para os estudantes da Psicologia, a atividade tem como intuito demonstrar a atuação do profissional como membro de uma equipe multidisciplinar na reabilitação de pessoas com deficiência, no desenvolvimento sensorial, emocional e das relações socioafetivas por meio do vínculo com o animal.
No próximo mês, os alunos do curso de Medicina Veterinária da Eduvale também serão vinculados à atividade. Supervisionados por veterinários e docentes, eles serão responsáveis por contribuir com o suporte clínico e sanitário para os animais que integram o programa. Checagem de parâmetros clínicos, manejo sanitário para a prevenção de doenças, vacinação e avaliação nutricional serão algumas das tarefas da Veterinária Eduvale.
A finalidade da atividade é proporcionar aos estudantes um ensino humanizado e uma experiência prática da atuação profissional em uma equipe multidisciplinar.
“A equoterapia atende pessoas com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, transtornos do espectro autista, com comprometimento motor, sinestésico, comportamental, emocional e relacional. A prática beneficia o tratamento terapêutico e é importante que os nossos estudantes observem isso na prática”, pontou o psicólogo Dr. Rinaldo Correr que é coordenador do curso de Psicologia da Faculdade Eduvale.