A vereadora Adalgiza Ward criticou o prefeito de Avaré, Jô Silvestre durante sessão na noite da última segunda-feira, 13 de julho, por ele ter vetado projeto que foi aprovado por unanimidade entres os parlamentares avareenses, que obriga o Executivo a encaminhar semanalmente ao Legislativo as despesas com repasses encaminhados ao município durante o período da pandemia.
O projeto de autoria de Adalgiza foi subscrito pelos vereadores Ernesto Albuquerque, Marialva Biazon, Toninho da Lorsa, Cabo Sérgio e Flávio Zandoná. E ele destaca que Avaré receberá mais de R$ 10 milhões do Governo Federal, sendo que 12,70% terá que ser aplicado na saúde e o restante, 87,30% será de aplicação livre.
“O prefeito comete um desatino vetando esse projeto. Os avareenses precisam ficar sabendo o que está acontecendo. Tem essa verba de mais de R$ 10 milhões. A primeira parcela já veio e é obrigatório a utilização de 12,87% na saúde e o restante é de livre aplicação, o que significa isso? A população quer transparência e quer saber para onde está indo esse dinheiro”, disse Adalgisa.
Porém, teoricamente o veto deva ser derrubado, pois o projeto da vereadora foi aprovado por unanimidade entre os edis. Neste caso, o prefeito terá que encaminhar todas as semanas a documentação sobre os gastos da verba de mais de R$ 10 milhões, como: pedidos de compra, cotação, empenhos, liquidações, notas fiscais dos fornecedores e ordem de pagamentos emitidos pelos departamentos da Prefeitura.
E, caso o veto seja mantido, o prefeito estará desobrigado em fornecer as informações sobre os gastos com as verbas encaminhados ao município pelos governos Federal e Estadual para o combate ao novo coronavírus.
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