O Raciocínio é parte da condição humana e se define pela capacidade de mudar a perspectiva do pensamento diante de problemas ou desafios escolares, no trabalho ou vida cotidiana.
Para isso, é necessário o desenvolvimento das funções executivas que tem por base algumas habilidades sendo uma delas, a flexibilidade cognitiva ou mental.
O período da infância é uma das fases de maior desenvolvimento dessa habilidade devido a inúmeras descobertas e levantamento de hipóteses realizadas pelas crianças. A famosa fase dos “porquês”, nada mais é, que o cérebro humano percebendo fatos de diversas formas e questionando na busca de inventar ou entender conceitos, criar estratégias e sistematizar informações recebidas.
Assim, como qualquer outra habilidade a flexibilidade cognitiva deve ser desenvolvida através de estímulos e durante toda a vida.
Quando a criança ou adolescente não demostra curiosidade e nem apresenta hipóteses, acaba por adotar instrumentos padronizados para a solução de seus problemas. Esses instrumentos levam o individuo a baixa capacidade de inovação, criação e reduz a autonomia diante do contexto social que está inserido.
Diversos estímulos podem ser realizados para que já na infância essa habilidade seja desenvolvida. Uma ferramenta valiosa é responder uma pergunta com outra pergunta. Essa estratégia adotada por pais e professores instiga a busca de respostas pelo pensamento, através da comparação, observação, pesquisa, imaginação e criatividade. É claro que isso deve ser feito de maneira gradativa levando em consideração o desenvolvimento e capacidade da criança.
Na vida adulta a internet é um facilitador de informação e ideias, podendo gerar certo comodismo e a falta de estímulos na flexibilidade cognitiva pode comprometer o desempenho do raciocínio e outras habilidades.
Também se faz necessário manter estímulos constantes para desenvolver e aprimorar o pensamento e sua capacidade de análise, comparação, estratégias e resolução de problemas de maneira inovadora e criativa.
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