Idealizado pela coordenadora da Saúde de Taguaí, Renata Bergamo Pires e a coordenadora da Atenção Básica, Giovana Cadamuro Rocha de Andrade, o projeto “Imunização: consonância com a realidade municipal” objetiva mobilizar a população para não deixar de tomar vacinas e chama atenção para o risco do retorno de doenças preveníveis por imunizantes.
O projeto será apresentado pelas autoras na Oficina Nacional do ImunizaSUS, que ocorrerá durante o XXXVII Congresso do CONASEMS (Conselho Nacional de Secretárias Municipais de Saúde), em Goiânia-GO entre os dias 16 a 19 de julho. Taguaí representará a região Vale do Jurumirim.
Ao falar sobre do projeto que concorrerá ao prêmio nacional, Giovana comenta que o Brasil vive hoje um quadro que causa grande apreensão, pois as taxas de imunização de crianças contra 17 doenças – entre elas o sarampo e rubéola - estão atingindo níveis baixos de imunização.
“Os motivos vão da percepção enganosa de parte da população de que não é preciso vacinar porque as doenças desapareceram, problemas com o sistema informatizado de registro de vacinação e atualmente os movimentos que utilizam “Fake News” para propagação de notícias falsas”, ressaltou a coordenadora da Atenção Básica que complementou, “nosso país sempre teve um dos melhores programas de vacinação do mundo, responsável pela redução e erradicação drástica de diversas doenças como sarampo, caxumba, varicela (catapora), tétano, difteria e poliomielite, que causaram tanto sofrimento no passado. Para que essas e outras doenças não retornem é necessário manter a população com a vacinação em dia, principalmente as crianças”.
Em Taguaí, a Coordenadoria de Saúde tem realizado atividades de orientação em espaços públicos, escolas, postos de saúde e mídias sociais. E faz um apego a população:
“Sempre que comparecer a unidade de saúde para atendimento, leve o cartão de vacina e entregue para o profissional de saúde. Dessa forma poderemos identificar se existem vacinas em atraso e regularizá-las. Não compartilhe notícias falsas ou duvidosas e em caso de dúvida procure sempre a unidade de saúde mais próxima”.
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